-Parabéns
mãe!
– Disse Ana indo em direção á sua mãe e dando-lhe um forte abraço e beijinho. –
Fui apanhada completamente desprevenida mas fico muito feliz por ti! E pelo bebé! – Colocou a mão sobre a barriga
da mãe.
-Obrigada pápá!
– Pedro correu em direção ao pai e sentou-se no seu colo, deixando o pai
surpreendido. Fizera aquilo com uma pressa e com uma prontidão que deixara
todos na sala surpresos. –Pedi para
dizeres ao Pai-Natal um mano e tu pediste! Obrigada Pai Natal! – Disse
dando mais um abraço ao pai. – Prometo
que partilho todos os meus brinquedos! E que o deixo dormir no quarto da mana
quando o Fábio não dormir lá! – Rita ficou tremendamente envergonhada e sem
reação possível. Apenas tinham dormido juntos algumas noites e enquanto ela
dormia na cama, o rapaz dormia no chão de forma a estar ao seu lado enquanto
estava mal-disposta.
-Pedrito anda cá
ao meu colo! – Disse Fábio batendo com a palma das mãos nas suas pernas de
forma a convidá-lo para se sentar no seu colo. O pequeno de apenas 6 anos
obedeceu e sentou-se ao colo do amigo. – Sabes
que pregaste um susto a toda a gente não sabes? – Pedro olhou para o seu
amigo sem entender aquelas palavras.
-Porquê? Tu
dormiste ao pé da mana, como o pai e a mãmã faziam!
-Não
Pedro. Olha lembra-te bem. Quando foste ter com a mana não havia uma almofada e
umas mantas no chão? – Pedrito acenou com a cabeça, afirmando
positivamente. – E achas que se dormisse
ao pé da mana, havia uma almofada no chão? – Perguntou enquanto aconchegava
o (ainda) irmão mais novo da sua amiga.
-Podias
ter caído da cama! – Disse o pequeno, sempre com resposta na
ponta na língua.
-Se
tivesse caído a almofada não estava no chão e as mantas também não, Pedrito. Só
as pessoas quando gostam mesmo muito muito uma da outra é que dormem juntas. – Tentou explicar Fábio.
-E
tu não gostas da minha mana?
-Pedro,
sai do colo do Fábio e para de incomodá-lo. – Disse Maria, a mãe de Rita. – Anda
para o meu colo. – Pediu a mãe.
-Não
se preocupe dona Maria. Ele não incomoda nada e assim sempre posso falar com
ele não é campeão? – Perguntou
dando um abraço a Pedrito. Gesto que cativou a futura mãmã e o adoçou o coração
de Rita.
-É
verdade! Eu venci-te a ti e ao pai na PS3! – Disse vitorioso.
-Amanhã
quero a desforra! Porque depois quando acabarmos a conversa, vais-te deitar
pode ser?
-Mas
não tenho sono Fábio! –
Desabafou o menino.
-E
se eu te for ler uma história até adormeceres? – Inquiriu Fábio.
-Sim!
– Disse entusiasmado o menino.
-Eu
gosto muito da tua mana mas nós somos só amigos, e só quem gosta muito muito da
outra pessoa, como o teu pai e a tua mãmã é que dormem juntos.
-E
tu e a mana são só amigos não é? – O rapaz acenou
positivamente com a cabeça e sorriu. Queria poder dizer que Rita já namorava,
mas não sabia se ela queria que a família soubesse, por isso deixou-se ficar em
silêncio.
-Então
agora para a caminha pequeno! – Disse Fábio levantando-se e Pedrito seguiu-o em direção ao seu
quarto. O pequeno deitou-se na cama e o maior procurou na estante que havia no
quarto por um livro. Acabou por escolher um pequeno livro do Noddy. Sentou-se
perto da cama do pequeno e ligou a pequena luz que estava sobre a mesinha de
cabeceira ao lado da cama do recente amigo.
Começou a ler o livro e o pequeno
deitou-se debaixo das mantas e deixou-se endireitar sobre os lençóis. O mais
velho acabou por ler o livro e quando acabou, olhou para Pedrito. Dormia
tranquilamente e pacificamente, mas decidiu endireitar um pouco as mantas de
forma a deixar o mais novo mais quente. Deu-lhe um beijo sobre a testa, como
fazia com Rita e deixou-se encaminhar até á sala, para se despedir da família
dos seus amigos e ir pernoitar para sua casa. Mas sabia que os pensamentos
iriam ficar cravados naquele beijo de Rita e Pedro, do qual nem conseguiu falar
com ela.
Foi até á sala onde se despediu de toda a família de
Rita e voltou para sua casa. Sentia-se cansado e um tanto desiludido, Pedro era
seu amigo e ele sabia que era envergonhado e a única razão que explicara aquele
beijo, era que o rapaz sentisse algum tipo de sentimentos. Quanto a Rita
pensara que ela era fiel a relações sérias e só teria um tipo de relacionamento
amoroso, um namoro, e Fábio pelo contrário, era o oposto. Preferia aproveitar a
vida e não se prender a uma relação séria.
Despiu a roupa que trazia no corpo e deitou-se apenas
em boxers, não tardou até adormecer a pensar em como dizia á sua amiga que
tinha visto o beijo e como se sentiria com ciúmes quando a vira de olhos
fechados tocando com os seus lábios nos de Pedro. E como o admirara, o fato de
Rita ter pedido a Pedro para o beijar.
Rita acorda de manhã, ainda radiante com a ideia de ter
um irmão e com a reconciliação dos pais, mas não se conseguia esquecer do beijo
que ela e Pedro deram. Precisava de falar com ele, mas também sabia que
precisava de falar com Fábio, mas sabia qual dos rapazes era a sua prioridade
para o presente. A sua mãe pernoitara na sua mais recente casa e de manhã,
antes de ir trabalhar levou o pequeno Pedrito para a escola. O que dava
liberdade a Rita para sair de casa e estar com amigos durante o dia, sem se
preocupar com outras responsabilidades. Pouco passavam das 11h quando
despertou. Olhou para o telemóvel e tinha uma mensagem. O remetente era Pedro.
“Bom
dia princesa! Ás 13h passo por tua casa e vamos almoçar ao Rio Sul que te
parece? Pago eu e não se discute! Beijinhos J “
Rita não imaginara o que era o Rio Sul, seria um
restaurante? Pouco conhecia da zona onde agora vivia e poucos eram os amigos
que tinha naquela zona. Que eram apenas os únicos amigos que tinha nesta
altura. Apenas Pedro e Fábio. O primeiro já conhecia há 6 anos e quanto ao
segundo conhecia-o há somente dias mas já o considerava seu amigo. Respondeu:
“Bom
dia pequeno grande! Fico então há tua espera.. Era suposto saber o que é o Rio
Sul? :$ Deste lado não conheço praticamente nada. Quanto ao pagar é mais
complicado.. Logo se vê! Beijinhos e até já J”
Deixou o telemóvel no quarto e espreguiçou-se a caminho
da casa de banho, despiu-se e foi tomar um banho relaxante. Ligou o rádio e
deixou a água correr até encher a banheira. Deitou-se e acabou por adormecer.
Quando acordou a água estava fria, bastante até. Saiu
da banheira e cobriu o seu corpo com uma toalha, deixou que a água
desaparecesse toda da banheira. Olhou para o relógio e faltava apenas 20
minutos para Pedro chegar a sua casa. Por isso decidiu tomar um banho rápido e
quando acabou olhou para o relógio que tinha no pulso. O telemóvel tocou e
correu até ele, era Pedro.
-Sim?
– Disse a recuperar o fôlego da corrida
que tinha dado para chegar até ao telemóvel.
-Rita?
– Perguntou o rapaz do outro lado da
chamada. – Acabaste de correr ou quê?
-Não!
Sai agora mesmo do banho e tive de correr para chegar a tempo de atender!
-Tiveste
a dormir até agora? – Perguntou
admirado Pedro.
-Acordei
há algum tempo já. Mas adormeci na banheira. – Desabafou Rita envergonhada.
-Oh
Rita só tu! – Disse
animado o rapaz. – Então quer dizer que ainda tenho de esperar
meia hora para estares pronta como a maior parte das raparigas não é verdade?
-Que
engraçadinho! – Respondeu
divertida a rapariga. – Mas talvez 20 minutos e estou pronta.
-Então
estou no carro á tua espera princesa! – Disse docemente Pedro.
-Tonto não vais
ficar no carro há espera. Sobe e esperas aqui por mim.
-Não
te importas?
-Claro
que não! – Foi até
perto da porta de entrada de sua casa e abriu a porta da entrada do prédio. – Já
abri a porta da entrada.
-Já
entrei no prédio! É em que andar mesmo?
-Primeiro
direito. Estou á tua espera.
-Dá-me
cinco minutos. – Rita
não teria tempo de se vestir por isso ficou apenas em toalha de banho. Desligaram
a chamada e três minutos depois apareceu Pedro á porta de casa dela.
Cumprimentaram-se com dois beijos bem no cantinho dos lábios e logo de seguida,
abriu os olhos surpreendido quando a viu. Não esperava ter uma receção tão
especial.
-Desculpa
estar assim... – Pediu
Rita. – Mas ainda não me consegui vestir.
-É
melhor voltar para o carro. – Disse voltando as costas em direção á saída do prédio.
-Pedro
não sejas tonto. Fica um bocadinho na sala á minha espera e já vou ter contigo.
Dá-me 10 minutos e estou ao pé de ti prontinha para sairmos! – Entraram em casa dela e ela
encaminhou-o até á sala. – Desculpa a
desarrumação já sabes que as mudanças dá nisto.
-Estás
á vontade! Se fores como a maior parte das raparigas ainda tenho tempo de
dormir uma sesta.
-Mas
eu não sou como a maior parte das raparigas que conheces, eu sou a Rita
Madeira, sim? – Disse
orgulhosa sorrindo. Pedro sabia muito bem que ela não era uma rapariga
qualquer, sabia que ela era especial e tinha um sentimento muito especial por
ela, que não tinha por mais nenhuma rapariga. E guardava-o há demasiado tempo.
A jovem foi até ao seu quarto e não queria vestir uma
roupa simples e pouco arrojada do dia-a-dia, preferia algo elegante mas não
formal. Apenas algo que a fizesse sentir bem. A escolha não demorou a chegar,
até porque ainda não tinha arrumado a roupa toda que possuía no armário. Quanto
aos sapatos, sempre adorou o fato de ser pequenina de altura, apenas usava
sapatos altos para cerimónias formais (e nem era em todas!)
Foi até á casa de banho, lavou os dentes e voltou para
a sala, vinte minutos depois de Pedro ter chegado a sua casa.
-Adormeceste? – Perguntou
ela a entrar na sala onde deixara o rapaz.
-Não mas quase!
– Disse o rapaz levantando-se do sofá. – Não deste tempo para isso. Foste mais rápida do que pensei. – Sorriu
enquanto a admirava. Rita era uma rapariga bastante bonita e sabia vestir roupa
que a deixava ainda mais bonita e o rapaz admirava-se com ela por cada pormenor
seu. –Estás muito bonita! – Confessou.
-Obrigada! – Disse
envergonhada. – Vamos? – O rapaz acenou positivamente e despediram-se da casa dela
e foram até ao carro que pertencia ao rapaz. Apesar de terem nascido no mesmo
ano, Rita ainda não tinha dezoito anos e Pedro apenas lhe faltavam 4 meses para
celebrar o seu 19º aniversário. Conversaram enquanto Pedro conduzia até ao local
onde iriam almoçar. Era um centro comercial e lá teriam mais variedade de
escolha para o que pretendiam comer. O rapaz estacionou o carro no parque de
estacionamento e encaminharam-se para o interior do centro comercial. Mas
enquanto caminhavam, num impulso de ambos, cruzaram os dedos num só.
Pedro levou-a até á zona de restauração, sem trocarem
uma palavra. Ele não era uma pessoa de grandes conversas e Rita embora pelo
contrário, não pretendia falar. Queria apenas sentir-se bem com aquele gesto.
Chegaram até á zona de restauração e ela fê-lo sentar
num banco, a distância entre ambos não era grande, apenas a suficiente para
cruzarem os seus dedos como se de duas partes separadas fossem e precisassem de
estar unidas para terem um significado.
-Rita, tu sabes
que precisamos de falar.
-Sim.
Eu sei. – Respondeu tranquilamente ao contrário de Pedro que se
encontrava bastante nervoso.
-O que é que
ontem significou para ti? – Perguntou a medo.
-Não te vou
mentir ou magoar, ainda gosto do Tiago. – Aquelas palavras embora
verdadeiras feriram os sentimentos de Pedro. – Mas estou a fazer tudo para o afastar do meu coração e da minha vida.
E sei que tenho de aceitar o que ele me fez para o esquecer. Era muito mais
fácil dizer-te que quero que ocupes o lugar dele mas não te quero magoar. Não
sei o que significou aquele beijo para mim. - Franqueza nunca faltara nas palavras da jovem. – Sei que me senti bem, que me sinto feliz ao
teu lado, mas sei que não é amor. Mas é estranho, não sei explicar. – Nunca
antes a rapariga tinha sentido todos aqueles sentimentos em simultâneo.
-Sei
que já te perguntei isto antes.. Mas podes ter mudado de ideias. Arrependes-te
do beijo? – Disse a medo.
-Não volto com a
minha palavra atrás. Sou insegura mas acima de tudo sou fiel aos meus
sentimentos. E continuo a dizer que não
me arrependo e se pudesse repetia-o.
-E
porque não o fazes? – Perguntou
espontaneamente o rapaz.
-Não te vou
roubar um beijo sem saber se tu o queres. – Assumiu a jovem.
Pedro levantou-se daquele banco e pegou na mão de Rita.
Fê-la erguer-se e poisou os seus braços no fundo das costas da rapariga, a
jovem colocou as mão sobre os seus ombros e deixou-se beijar pelos doces lábios
de Pedro.
Só separaram os lábios quando o ar escasseava. Mas não
tiveram tempo de conversar depois do beijo porque o estômago dela queixara-se e
ela sabia que não podia esforçá-lo, ainda se encontrava em recuperação da(s)
sua(s) doença(s).
-Secalhar é
melhor irmos comer antes da conversa!
-É
mesmo! Já sabes que eu com fome fico de mau humor! – Relembrou ela. E tinha razão, muitas
vezes ela não se queixava de fome ou dissera que a tinha mas o seu feitio e o
seu humor mudavam com fome, e todos á sua volta notavam a diferença.
Como não queriam quebrar as rotinas saudáveis da sua
alimentação, optaram por comer uma salada simples, mas para sobremesa decidiram
comer um gelado, apesar de estarem no mês de Setembro, o calor não se deixava
ir embora.
Enquanto Pedro fizera questão de pagar a refeição principal, Rita
não se deixou vencer pela teimosia dele e conseguiu pagar o gelado de ambos.
Depois de comerem um gelado de baunilha, por parte de
Pedro e de chocolate, por parte de Rita, ele fez questão de a levar para um
local surpresa. Foram até ao carro e ele apenas confessara-lhe que era um local
que ele gostava e queria apresentá-lo. Levou-a para um pequeno jardim, não
muito longe do centro comercial onde almoçaram e depois de estacionar o carro,
andaram durante poucos minutos. Pedro sentou-se no chão e pediu para ela se
sentar também mas a rapariga foi ousada e deixou-se sentar ao colo dele.
E ele ficou feliz pelo gesto dela. Sentiu que ela também gostava dele, mas era cedo para assumi-lo, tinha medo de a perder se o
assumisse. Colocou a mão sobre a perna dela e outra sobre o fundo das costas.
Ela pousou uma mão junto ao cotovelo dele e outra sobre o ombro. Deixaram-se
permanecer em silêncio durante alguns minutos. Apenas ouviam os pássaros cantar
e a natureza a chamar e era agradável. Mas depois de admirar tudo, ela acabou
por dizer:
-Deixamos uma
conversa a meio pequeno grande. – Disse olhando-o nos olhos.
-Eu sei. Mas não
é fácil.
-Muito
menos é para mim. Mas o que é que tu sentes por mim? – Pedro
sentiu que tinha de lhe dizer a verdade mas não lhe queria dizer que a amava,
talvez com o tempo ela o descobrisse, sem ele necessitar de se expressar.
-Tu és uma
rapariga muito especial. E gosto muito de ti. – Nunca lhe mentira mas
também nunca dissera a verdade por inteiro. – Sinto-me feliz ao teu lado, não o nego. Mas tu é que decides o que
queres para o nosso futuro. A tua felicidade está primeiro.
-Tu...
Alguma vez sentiste isto por alguém? Como o que eu sinto?
-Sim.
O que tu sentes é uma atração.
-Mas
quem sente isso não é só as porcas e os playboys? – Perguntou
a medo.
-Não! – Sorriu.
– Tu e eu estamos a sentir e não somos
nada disso.
-Mas
não é amor.
-Não.
– Disse
pouco-convencido.
-E o que é que
as pessoas fazem quando sentem isto?
-Pareces
o teu irmão a fazer tantas perguntas! – Sorriram. – Normalmente têm curtes.
-Já
tiveste alguma curte? – Perguntou Rita. Na verdade desde que
Pedro se apaixonara por ela nunca tinha tido algum relacionamento fosse sério
ou menos sério, sentia que estava a “usar” alguém enquanto amava outra pessoa.
-Sim.
Mas também já tive namoradas.
-Nunca
tive uma curte. E nunca tive muito interesse confesso. Como é que isso
funciona?
-Depende.
Mas no nosso caso, se fosse, eram duas pessoas que não sentem amor, mas que se
sentem atraídas, felizes e bem um ao pé do outro, não é um relacionamento bem
sério, mas estariam juntas enquanto namorados, comprometendo-se a estarem
juntos, sem se envolverem com outros. Sem tempo de fim, terminávamos quando um
de nós quisesse. Mas claro há curtes que dão em namoro. – Explicou
calmamente.
-Não
sou pessoa de curtes. Prefiro relacionamentos sérios.
-Eu
sei. E o que pretendes que aconteça entre nós?
-Podemos
experimentar essa curte. Mas espero que não estrague a nossa amizade, quero que
continuemos amigos.
-Claro
que não. Vamos continuar sempre amigos.
-E
chamamo-nos de namorados ou como é que é? – Questionou Rita.
-Nas
curtes há quem chame, há quem não chame.
-Mas
eu quero chamar! – Disse Rita. – Posso pedir-te um favor... – Hesitou. – Namorado? – Pedro sentiu-se orgulhoso e feliz.
-Sim!
-Podemos
selar este momento com um beijo?
Pedro beijou-a e a partir daquele momento seriam
oficialmente namorados, e teriam uma relação de “curte”. E estavam felizes um
ao pé do outro, tanto que ficaram juntos até ao final da tarde, altura em que a
mãe de Rita lhe telefonou para a rapariga ir até casa. A despedida custou entre
ambos, não queriam separar-se mas estavam obrigados a tal. A rapariga entrou em
casa com um sorriso na cara, estava feliz e radiante ao lado de Pedro, apesar
de algumas inseguranças que sentia.
Cumprimentou a sua mãe que
estava deitada sobre a cama do quarto dela e foi até á sala. Quando lá entrou,
depois de cumprimentar a sua família, pai e irmão, cumprimentou Fábio, que de
imediato se levantou e levou-a até ao corredor, sem ela oferecer resistência e
disse:
-A tua mãe pediu-me para ir buscar o Pedrito á escola por volta da hora
do lanche, porque tu não podias. Mas eu não resisti e mal acabei o almoço fui
ter com ele. E desde então que estou com ele. E sinceramente gosto muito dele,
mas neste momento eu preciso de falar contigo sobre tudo o que se passou.
Devo-te um pedido de desculpa. – Disse admirando os olhos cor de avelã de
Rita.
-E eu também preciso de falar contigo. – Respondeu ela.
Será
que Rita vai contar a Fábio do seu relacionamento com Pedro?
E
será que ela vai aceitar o pedido de desculpas dele? Como correrá a conversa?
<<< jlzhju
ResponderEliminar(isto foi a minha pequenina que decidiu interromper o meu momento de leitura e vir 'teclar' Estou tramada!)
Agora...
Olá!
OMG adorei! Fica com o Pedro fica fica fica, sao tao fofos! E o Fabio tambem é...mas so ha uma Rita... Grrrrrrr
Olha isto de ter Pablo Alboran na playlist devia ser crime porque nao paro de carregar na faixa 6 desde que entrei no blog :o (6... fogo isto do destino xD)
Adorei e agora quero o proximo com essa conversa!!
Besazo
Ana Santos
Olaaaa
ResponderEliminarAdoreiiiii :))
Beijinhos
Catarina
Olá...amei e espero pelo próximo :)
ResponderEliminarEspero que a Rita conte á verdade ao Fábio, mais vale uma verdade dolorosa, que uma mentira que mais tarde venha a magoar.
Espero que ela aceite o pedido de desculpas do Fábio e espero que a conversa corra bem :)
Bjs