segunda-feira, 20 de abril de 2015

Capítulo 29: "Vou confiar em ti Fábio"


Como poderia não amar aquela rapariga? Ela era uma lutadora, era simpática e extremamente querida e atenciosa, era forte e quando gostava, lutava até à exaustão, não sabia desistir. Era verdade que também era orgulhosa e lhe custava pedir desculpa, era teimosa, mas ele adorava-a por isso, não era perfeita, era humana e isso tornava-a apaixonante. Na sua cabeça era impossível não se ter apaixonado por ela. A rapariga não precisava de palavras para se declarar, nem de gestos, Fábio olhava-a e sabia dizê-lo apenas pelo olhar, poderia não a conhecer completamente mas conhecia o suficiente para a descodificar. Aquela prenda iria ficar para sempre gravada no coração, pela surpresa que fora e pelo significado. Beijou-a completamente rendido a tudo o que a envolvia, ela foi apanhada de surpresa mas rendeu-se também. Aquele beijo era romântico, era carinhoso e espontâneo, ele estava rendido a ela e demonstrava-o no beijo.

-Devia dizer-to, até porque sei bastante bem o que sinto, mas não o consigo fazer e desculpa-me por isso, não é fácil explicar-te que és o meu ponto fraco e forte, és tu que me tornas mais forte, mas também aquela pessoa que basta saber que não estás completamente feliz para não me sentir bem comigo mesma. -Apertou-lhe a mão. - Acredita que és mais que o meu namorado, mais que um amigo e padrinho da minha afilhada, tu completas-me. Foste tu que me fizeste conhecer melhor, me fizeste acreditar mais em mim mesma e acreditar nos meus instintos. Tu fizeste-me ver que sou muito mais forte do que aquilo que alguma vez pensei, fizeste-me acreditar que sou melhor do que pensava, que podia e tinha talento para poder acreditar em mim, aliás que o deveria fazer. Os meus instintos. - Sorriu. - Estavam certos. Dei-te uma oportunidade e tu agarraste-a com unhas e dentes e ainda bem que recusei aquele teu beijo, senão aquele nosso beijo na praia não teria o significado que teve e a nossa relação seria diferente daquilo que é.

-Meu amor. - Fábio abraçou-a, na luta que travava contra a lágrima no canto do olho. - Todos os dias agradeço a Deus por te ter colocado na minha vida e por ter feito para mim. -Beijou-a com carinho. -Quando tivermos os nossos filhos quero que sejam exatamente iguais a ti, aliás serão tão perfeitos como tu!

-Estou longe de ser perfeita meu bem, acredita. Choro muito facilmente, sou estupidamente teimosa e não consigo limitar-me a gostar ou não, ou odeio ou amo. E quanto aos filhos, haveremos de ter muitos anos de treino antes de vir o nosso primeiro ao mundo. - Sorriram. -E primeiro de tudo, ainda temos de começar! -Piscou-lhe o olho. -E ainda antes disso iremos a uma consulta de planeamento familiar, que é para sabermos a melhor forma de nos precavermos.

-Até agora sempre utilizei preservativo, e as raparigas com quem estava tomavam a pílula, por isso quando a Adriana veio ter comigo a dizer que estava grávida sabia que a probabilidade era pouca mas era real e aí sim falei de aborto apesar de ser contra, nenhum de nós tinha condições, nem vida para ter um filho.

-Não desconfio de ti, mas gostava que fizesses análises para estar mais descansada, porque estas doenças não são facilmente diagnosticadas, nem andam com um rótulo na testa a dizer que a tens.

-Fiz análises no início da época para saber como estava e não acusou nada, mas se te deixa descansada assim o farei.

-Fábio, antes da consulta ou de começarmos qualquer coisa, gostava de saber com quantas pessoas te envolveste a este nível antes de mim.

-Envolvi-me com duas pessoas antes de ti, a Adriana e a Ana. A primeira vez que fiz foi com a Ana e tinha 15 anos, ela era mais velha e já não era virgem e acabou por acontecer e eu como não a queria perder e aconteceu, mas ela nem sabia que eu era virgem. Passado pouco tempo também acabamos. A Adriana apesar de também ter sido uma curte foi diferente, aliás nem sei se foi uma curte. Nós falávamos e ela queria dar umas voltinhas no carrossel mágico e eu também estava com vontade e pronto. Garanto-te pela minha vida que não dei festa a mais ninguém. - Rita ficou surpreendida, ele falava daquilo com uma naturalidade que a deixava surpresa. Ele perdera a virgindade com uma rapariga mais velha, com quem não namorava e ela não sabia que ele ainda o era e acabara pouco depois com ele e Adriana... Ela queria levá-lo para a cama e ele simplesmente, deixou? Não... O Fábio que ela conhecera não era assim.

-E a Tânia?

-Ela era virgem e eu não quis que perdesse comigo mas sim que esperasse por alguém que valha mais a pena e ela gostasse mesmo.

-Não sei que te dizer.

-Acredito que possas estar chocada com o que ouviste, mas eu já fui assim. Houve uma altura em que só tinha curtes, depois acalmei, não tinha com tanta frequência, mas só quando te conheci é que mudei, e quando me apaixonei que passei a só ter olhos para ti.

-Eu acredito em ti e sinto isso, sinto que mudaste mas custa-me pensar que o primeiro homem com quem quero fazer amor, tenha já esta experiência.

-Rita, só tenho olhos para ti, é a ti que te amo e tudo isso que se passou, é apenas isso passado. Com elas fiz sexo, contigo vou fazer amor.

-Gostava que a primeira vez que o fizesse fosse especial entendes?

-Será muito especial meu bem, apesar de não ser a primeira vez a nível físico será a primeira vez a nível sentimental.

-Eu também tenho de te contar uma coisa. Eu e o Tiago tentamos fazê-lo mas não chegamos realmente a fazê-lo, além de não estar preparada os nervos não me perdoaram. Mas ele rebentou-me o himan, Fábio. - Desta vez fora a vez de Fábio ficar surpreendido, pensava que Rita era totalmente inexperiente a nível mais intimo mas revelara-se mentira.

-Ele rebentou-te o himan há muito tempo?

-Três meses. A partir dai não tentamos mais voltar a fazer amor, até porque eu não quis.

-E porque não quiseste? E como é que ele te rebentou o himan?

-Não quis porque além de não ter existido o timing certo para o fazer, achei que ele estava diferente, no último mês e meio em que tivemos juntos, secalhar até já me trai-a nessa altura, mas quanto a isso não tenho a certeza.

-Deixa isso, agora estás ao meu lado e estamos felizes, eles que também o sejam mas bem longe de nós. Posso fazer-te uma pergunta mais delicada.

-Poder, podes, és maior e vacinado, tu é que sabes o que deves fazer ou não, e eu posso simplesmente responder-te ou não.

-Só respondes se quiseres, é claro. Ele rebentou-te o himan com os dedos? E se sim, repetiu-o?

-Sim, em ambas as tuas perguntas. Não sei o que me levou a aceitá-lo mas fiz e tenho de assumir.

-Não tem nada de mal Rita, é algo natural da vida.

-Não, não é. E contra-natura, devia ter esperado e não tê-lo feito, devias-o ter rebentado na nossa primeira vez.

-Coloca para trás das costas, Ritinha. Fizeram, está feito. Provavelmente não te irá doer tanto como imaginavas e não irás sangrar, e se o fizeres não será muito.

-Se tiveres mesmo necessidade de o fazeres e nunca o tivermos feito diz-me, não quero ser traída, não aguentaria.

-Rita. - Colocou os dedos sobre o seu queixo. -Não vai acontecer. Confia em mim.

-Vou confiar em ti Fábio. - Deu-lhe um beijo na testa, como ele lhe fazia. -Pudemos almoçar juntos e vamos à consulta, depois vamos buscar o meu irmão e vamos visitar a minha mãe pode ser?

-Por mim está combinado! - Deu-lhe um beijo curto nos lábios. - Desculpa o meu passado, a circunstância das raparigas com quem dormi. Mas acredita que agora estou completamente diferente e se pudesse voltava atrás e mudava tudo.

-Claro que me custa um bocadinho, mas sabia bem que não eras nenhum santo quando te conheci e não desisti, continuei a teu lado. Vamos passar algumas dificuldades, esta é apenas a primeira, mas vamos passá-la juntos! - Sorriram.

-E vamos ultrapassá-las a todos e seremos felizes, juntos. - Agarrou na mão dela e apertou. –Queres saber uma coisa?

-O quê?

-Amo-te! – Dito isto roubou-lhe (mais) um beijo carregado de amor.

-Mas vocês ainda não estão prontos? – Perguntou o pequeno Pedrito entrando para o quarto. – Já estava à vossa espera!

-Vou tomar banho a casa e tu vê se também tomas banho e preparas o pequeno-almoço que eu sou melhor e demoro sempre mais. – Deu um beijinho a cada um dos seus “rapazes” e saiu.

(No mesmo dia algumas horas mais tarde)
-Estás onde meu amor? – Perguntou Fábio depois de Rita atender o telemóvel.

-Adivinha quem é! – Uma rapariga tapou-lhe os olhos.

-É o meu maior amor! – Destapou os olhos e agarrou-a pela cintura, deu-lhe um beijo na testa e sorriu-lhe. –Estava a morrer de saudades tuas sabias?

-Fazia uma pequena ideia. – Sorriu-lhe. – Fazes uma pequena ideia de onde vamos almoçar? Estou cheia de fome!

-Sim! – Encheu a cara dela de beijos por toda a parte. –Tenho uma surpresa para ti no carro! – Ela deu entrou para dentro do carro e rapidamente reparou no enorme pacote de gomas.

-Adoro-te, adoro-te, adoro-te! – Colocou a mão sobre a sua perna. –Sabes que só me vais engordar não sabes?

-Mais magrinha ou mais rechonchodinha mas és toda minha e gostinha!


-Quem rima sem querer, é amado sem saber! – Fábio ligou o carro e rumaram a um lugar surpresa para ela. – Mas no teu caso não é bem assim! – Deu-lhe um beijo na boca rápido e seguiram caminho.


-Acho que valeu a pena vir resistir a toda a viagem a perguntar onde íamos almoçar! – Disse sorrindo para Rita e dando-lhe um beijo na testa, enquanto saiam do carro e caminhavam para o restaurante.

-Também fiz bem em não te deixar comer das minhas gomas, senão não almoçavas!

-Acreditava que almoçava na mesma! – Começaram a descer a ponte que ligava o passeio ao barco. – Eu sou muito comilão sabias?

-Espero um dia saciar essa tua fome toda. – Desta vez foi Rita que o provocou e deixou corado, não estava minimamente à espera e como forma de lhe mostrar a sua boa-disposição, piscou-lhe o olho e sorriu.

 
-Que achas do restaurante?

-A vista é muito bonita, o local muito agradável e a companhia é simplesmente perfeita. – Deu-lhe um beijo curto nos lábios e sentaram-se na mesa a almoçar.

Passados breves segundos apareceu uma empregada que claramente havia realçado mais o seu decote para chamar a atenção de Fábio e insistia em olhar apenas para ele, mesmo quando Rita perguntava ou dizia algo.

-Olhe desculpe, importa-se de tirar os olhos de cima do meu namorado?

-Não entendi a sua pergunta.

-Entendeu bem. – Respondeu rudemente. – Desde que nos veio atender que ainda não tirou os olhos de cima do Fábio, eu sei que ele é bonito e ele também sabe mas importa-se de dar um pouco menos nas vistas? Até os outros clientes já reparam. E se me dá licença. – Rita pegou na sua mala e saiu do restaurante.

-Rita! Rita! – Exclamou Fábio correndo atrás da sua companheira enquanto atravessavam a ponte. Agarrou no braço e colocou-se na sua frente. – O que é que se passou ali dentro?

-Ela não tirava os olhos de ti ou não me digas que não reparaste?

-Claro que reparei, mas não havia necessidade de fazeres uma cena!

-Não fiz cena nenhuma! – Reclamou chateada. – Como é que tu queres que eu reaja?! És jogador de futebol, logo aí as raparigas não te largam, és uma bomba, és lindo, sexy e irresistível, queres que fique toda sorrisinhos e feliz quando isso acontece?

-Tu estás cheinha de ciúmes! – Exclamou sorrindo para ela. – E tu ficas incrivelmente boa quando estás assim! – Deu-lhe um beijo na testa que a deixou ainda mais chateada.

-Tu deixa-me Fábio Rafael! – Cruzou os braços, fingindo estar chateada. – Isto não tem piada, isto de namorar com uma pessoa como tu, tem imensas desvantagens!

-Que queres dizer com uma pessoa como eu?

-Não és bom como o milho que eu não gosto de milho, mas és tão bom quanto um pacote de gomas! - Ele não evitou demonstrar um sorriso de diversão, a sua namorada era realmente espontânea e divertia-o. – Que nervos! Ainda por cima estou cheia de fome e não temos onde comer!

-Aceitas ir ao Mc’Donalds?

-Não achas que não devias abusar? És desportista não podes estar sempre a abusar deste tipo de comida.

-Mãezinha, tens alguma outra solução?

-Eu queria era uma desculpa para irmos almoçar ao Mc’Donalds meu amor! – Disse brincando com ele, deu-lhe um beijo nos lábios e sorriu. – Queres convidar algum colega teu para vir connosco?

-Não que eu vou apresentar-te como namorada de uma forma muito formal e responsável. – Rita sorriu, ele realmente era um homem apaixonante. – E não me parece que algum deles quisesse ir connosco a uma consulta de planeamento familiar.

-Esqueci-me desse pequeno pormenor meu bem! – Deu-lhe um beijo no canto dos lábios. –E não te estejas a rir que eu mordo-te esse lábio Fábio!

-Rimaste! – Sorriram. –Se és mulher morde-mo o lábio!

-Não preciso de te mostrar que sou mulher a morder-te o lábio, daqui a uns tempos vou mostrar-te de uma forma muito particular... – A frase dela era deveras sugestiva.

-Tu não me provoques amor! – Desta vez foi ele que a beijou e de seguida mordeu-lhe o lábio. – Vamos tentar ir ao restaurante mais uma vez? Fazes um esforço?

-Vou fazer um esforço mas ela que não se estique.

-Acho que ela já percebeu que não tem hipóteses comigo e sou todo teu.

Deram as mãos e partiram novamente para o interior do restaurante, foram atendidos pela mesma empregada mas desta vez tapou o seu provocado decote e prestara atenção e olhara para ambos. Pediu desculpa pelo seu jeito “atiradiço” com que os surpreendeu da primeira vez que tiveram sentados na mesma mesa, e apesar de Rita ter ficado reticente acabou por aceitar.
Quando acabaram o almoço foram até ao carro e acabaram rapidamente com o pacote de gomas sortido que Fábio comprara para a sua namorada, embora fosse ele que entre brincadeiras tivesse comido bem mais que ela. Deram um último beijo e partiram rumo ao centro de saúde mais próximo.

-Boa tarde.

-Boa tarde. – A assistente administrativa era bastante simpática e ofereceu-lhe logo um sorriso. – Em que vos posso ajudar?

-Gostaríamos de saber como se processam as consultas de planeamento e qual o custo.

-As consultas de planeamento são feitas de forma gratuita, basta apareceres e se houver algum enfermeiro disponível iremos responsabilizá-los, para vossa sorte existe um disponível. Deem-me só um momento que eu vou chamá-lo.
Passado pouco mais de um minuto reapareceu junto deles e mandou-os entrar numa pequena salinha que existia. A enfermeira estava sentada em frente a uma pequena secretária e ai existiam duas cadeiras à frente.

-Boa tarde meninos.

-Boa tarde senhora enfermeira.

-Meninos, primeiro que tudo quero saber o que vos trouxe aqui.

-Falas tu ou falo eu meu bem? – Perguntou Fábio.

-Senão te importares falo eu. – Pousou a mão sobre ele e respirou fundo.

-Não precisam de ter vergonha ou medo, a nossa conversa será apenas nossa e não sairá daqui.

-Mas é difícil falar sobre a nossa intimidade com uma pessoa que nos é estranha, embora tanto eu como ele saibamos que é o melhor para nós estar aqui.

-E foi uma atitude muito bonita da vossa parte.

-Obrigada. – Anunciaram em coro.

-Eu sou virgem, mas já me rebentaram o hímen há sensivelmente 3 meses. E o Fábio já não é, perdeu a virgindade já faz 4 anos e depois disso só se envolveu com mais uma pessoa.

-E quais foram os métodos contracetivos que usaste das vezes em que tiveste as relações sexuais.

-Ambas usavam pílula e também utilizamos preservativo.

-E quando foi a última relação que tiveste?

-Já fez um ano.

-Há quanto tempo estão juntos meninos… ?

-Rita.

-Fábio. – Completaram em uníssono. – Começamos a namorar ontem, mas já estamos apaixonados há mais algum tempo.

-E estão a pensar começar a fazer relações sexuais em breve?

-Não sabemos. – Respondeu Rita. – Quando acontecer, aconteceu mas queremos estar preparados.

-O que vos posso aconselhar em primeiro lugar é, neste caso o Fábio fazer testes para saber se tem alguma doença, ou para provar o contrário. De seguida, Rita devias ir fazer análises e uma ecografia para saber que tipo de pílula devias tomar, e eu posso dar-vos preservativos para andarem precavidos para quando esse momento chegar.

-Fiz as análises em Agosto e ficou provado que não tenho nada.

-Eu posso tomar a pílula, mas tenho medo de falhar por ser demasiado cabeça no ar.

-Existem outros métodos contracetivos mas devido à tua inexperiência, e desculpa-me o termo, acho que o melhor a fazerem será mesmo o preservativo.

-Se tivermos mais dúvidas, pudemos vir consultá-la?

-Claro que sim, estejam à vontade. Estou aqui todas as terças, quintas e sextas da parte da tarde, é só perguntarem pela Daniela Cruz. – Levantaram-se todos das suas cadeiras e despediram-se com um aperto de mão e um forte e sentido obrigado.

Foram novamente até à receção e agradeceram à administrativa que fora bastante simpática e atenciosa com eles e foram até ao carro.

-Vou guardar alguns preservativos na minha carteira, até porque às vezes os meus colegas precisam e já não era a primeira vez que me vinham pedir. – Desabafou Fábio. – E por isso quero que andes com alguns na carteira, para estarmos protegidos e vou deixar um ou dois aqui no carro.

-Achas que vamos fazer isto no teu carro?! – Perguntou ela admirada.

-Prefiro pensar que a tua cama ou a minha serão o local certo para o fazer, mas assim estou mais descansado, sim? – Deu-lhe um beijo na testa. – Queres ir buscar o teu mano ou ainda queres fazer mais alguma coisa antes de irmos?

-Primeiro quero dar-te um grande beijo! – Agarrou-o pelo pescoço e deu-lhe um beijo suficiente forte para só separarem os lábios quando sentiram o ar escassear entre as suas bocas. – Feito! Depois há algo que tenho que te confessar, tenho medo de te perder por o fazer e sei que te vai custar e magoar, mas não consigo esconde-lo.

-Amor, estás a assustar-me. – Colocou a mão sobre a perna dela.

-Houve uma altura em que estive confusa entre ti e o Pedro.

Como irá reagir Fábio a esta revelação?
Será o fim desta recém-relação? Como correrá o resto da tarde?

2 comentários:

  1. Olá

    Adorei *_* O Fábio vai compreende-la e o resto da tarde vai correr super bem hehe

    Próximo ...


    Beijinhos


    Catarina

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  2. Hello!
    Gostei mt e quero mais capítulos destes :)
    Espero que o Fábio reaja bem e que n seja o fim desta linda relação
    a tarde irá correr bem
    bjs

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