segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Capítulo 48: “Último capítulo”


Olá minhas queridas leitoras, 
Quero agradecer, do fundo do meu coração, a quem leu esta história ao longo destes 4 anos fantásticos! 
Como prometido, publiquei ainda no Verão, mesmo que seja mais para o fim da estação. Quando comecei esta história, ainda nem tinha começado a minha licenciatura e agora sou oficialmente uma licenciada! Como escritora, vivi muitos altos e baixos, como pessoa igualmente mas sinto que agora estou diferente... Para melhor! 
Para quem me quiser continuar a acompanhar neste mundo da escrita, comecei umas aventuras novas no Wattpad! 
Beijinhos, 
Rita Carvalho


Relações eram feitas de boas e más fases. De dias monótonos e de outros em que não existem dois dias iguais. Todas dependiam das pessoas e do próprio destino, mas Rita e Fábio pareciam ser impermeáveis a tudo isso. Viveram e sentiam as fases más na própria pele. Mas também viviam surpresas a um ritmo incrível que os colocavam muitas vezes à prova, mas superavam-nas, umas com mais e outras com menos dificuldade. A vida tinha-lhes pregado uma partida com a gravidez e com a ideia de terem um filho, e eles sempre pensaram que nada poderia superar essa surpresa, mas o Destino pregou-lhes mais uma partida… Afinal eram dois bebés! Rita estava grávida de gémeos. Só com quase 4 meses de gestação é que se descobriu a existência de um gémeo, o que apanhou todos desprevenidos! Tudo parecia passar tão depressa que não sabiam o sexo dos bebés e apesar de terem muitas ideias para nomes, ainda não tinham chegado a nenhuma conclusão.

-Fábio, acorda por favor!

-O que foi, Rita?

-Eles vão nascer! – Ela sentira as águas a rebentar e a cama a ficar molhada. Sentia que os bebés iam nascer a qualquer momento, embora ainda não tivessem completo as 40 semanas de gestação, faltava quase um mês.

-Deixa-me dormir. – Virou a cara para outro lado e tentou voltar a dormir, afinal eram 3h da manhã, não era uma hora dócil para acordar ninguém.

-Os teus filhos vão nascer, Fábio Rafael! – Dera um berro que o acordara!

-Estás bem? Estás com dores? Ai meu Deus, não estou preparado! – Parecia uma barata tonta no meio do quarto em boxers e apesar de não estar confortável, Rita rira-se.

-Calma, respira fundo, Fábio! Concentra-te! – Respirou fundo.

– Vou buscar a mala dos meninos e a tua e vou buscar o carro!

-E vais fazer tudo isso em boxers?

-Pois, em relação a isso! – Vestiu-se rapidamente. – E tu estás pronta?

-Acho que não estou preparada para o parto, nem para ser mãe. – Rita estava emotiva, quase com as lágrimas a sair dos olhos, mas como Fábio estava já mais calmo, deu-lhe um beijo na testa e sussurrou-lhe baixinho.

-Estás mais pronta que imaginas, vais ser a melhor mãe do mundo, não tenhas dúvidas! – Ambos estavam nervosos, mas mais calmos, afinal iam viver esta experiência juntos. – Agora vamos. – Deu-lhe um beijo rápido nos lábios.

Fábio carregou a fundo no acelerador e enquanto iam a caminho, entraram em contacto com ambas as famílias e com os padrinhos dos bebés para darem a notícia. Assim que entraram no hospital, Rita foi levada pelos médicos e o pai dos gémeos seguira-a e apesar de não lhe querer dizer, sabia que com o tempo das contrações era demasiado distante para os bebés nascerem nos próximos minutos e ele odiava vê-la sofrer daquela forma, mas sabia que era a melhor forma para os seus filhos e para Rita ficarem em segurança e com saúde.

-Quero que saibas que te amo e que vou estar sempre aqui a acompanhar-te até aos nossos filhos nascerem.

-Eu juro que te rogo uma praga se eles nascerem com a tua cara! – Fábio rira-se. Durante a gravidez, tinham visto ecografias a 3D e parecia que os gémeos eram mais parecidos ao pai que á mãe.

As horas passaram e as contrações estavam cada vez mais próximas, tanto que já havia sido dada a epidural a Rita, e Fábio parecia cada vez mais encantado. Sabia que a sua namorada era forte, mas nunca imaginara que fosse tanto, só por isso admirava-a mais. Num ato impulsivo mas refletido, de certa forma, beijou a sua testa e perguntou:

-Queres casar comigo?

-Sim! Sim! – Os suores no corpo e principalmente na testa de Rita pareciam não ser importantes para Fábio, afinal ela estava a fazer aquilo para eles. Para ambos realizarem um sonho, para trazer ao mundo o bem mais precioso que alguém pode ter: um filho. Rita solta um berro e nasce o primeiro.

-É uma menina! – Dizem os médicos. Volvido cerca de 5 minutos, acaba por nascer o segundo bebé. – É um rapaz! – Exclamam os médicos e Fábio chorou. Era exatamente o que queria, um rapaz e uma rapariga, um casalinho!

-Alma. – Sussurrou Rita que havia mantido suspense sobre o nome que queria dar ao seu filho durante toda a gravidez, nem a Fábio lhe dissera. Era uma surpresa até aquela altura. – Eu quero que a nossa filha se chame Alma Maria.

-Para se juntar ao nosso Ian Rafael.

Os médicos e as enfermeiras limparam os bebés e pesaram-nos. Depois, deram para os pais pegarem neles, mas Fábio deixou que Rita pegasse primeiro, afinal todo o esforço havia sido dela. Ele olhava admirado para a sua família, nunca imaginara sentir tudo aquilo em simultâneo, ser pai era sem dúvida a melhor sensação da sua vida. Deu um beijo nos lábios, rapidamente a Rita e sussurrou.

-Obrigada por tudo, amor.

Rita precisava de descansar e Fábio pegou nos dois filhos e embora com dificuldade em controlar as lágrimas foi até à sala de espera onde se encontravam todas as pessoas que os esperaram nas últimas horas.

-Apresento-vos a Alma Maria e o Ian Rafael. – Só nessa altura, Fábio percebeu que ambos os filhos tinham o nome dos pais, Maria e Rafael. E sorriu, sentia-se obviamente o homem mais feliz do mundo!


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