Olá minhas queridas leitoras,
Quero agradecer, do fundo do meu coração, a quem leu esta história ao longo destes 4 anos fantásticos!
Como prometido, publiquei ainda no Verão, mesmo que seja mais para o fim da estação. Quando comecei esta história, ainda nem tinha começado a minha licenciatura e agora sou oficialmente uma licenciada! Como escritora, vivi muitos altos e baixos, como pessoa igualmente mas sinto que agora estou diferente... Para melhor!
Para quem me quiser continuar a acompanhar neste mundo da escrita, comecei umas aventuras novas no Wattpad!
Beijinhos,
Rita Carvalho
Relações eram feitas de boas e más fases. De dias monótonos e
de outros em que não existem dois dias iguais. Todas dependiam das pessoas e do
próprio destino, mas Rita e Fábio pareciam ser impermeáveis a tudo isso. Viveram
e sentiam as fases más na própria pele. Mas também viviam surpresas a um ritmo
incrível que os colocavam muitas vezes à prova, mas superavam-nas, umas com
mais e outras com menos dificuldade. A vida tinha-lhes pregado uma partida com
a gravidez e com a ideia de terem um filho, e eles sempre pensaram que nada
poderia superar essa surpresa, mas o Destino pregou-lhes mais uma partida… Afinal
eram dois bebés! Rita estava grávida de gémeos. Só com quase 4 meses de
gestação é que se descobriu a existência de um gémeo, o que apanhou todos
desprevenidos! Tudo parecia passar tão depressa que não sabiam o sexo dos bebés
e apesar de terem muitas ideias para nomes, ainda não tinham chegado a nenhuma
conclusão.
-Fábio, acorda por favor!
-O que foi, Rita?
-Eles vão nascer! – Ela sentira as águas a rebentar e a cama a ficar molhada.
Sentia que os bebés iam nascer a qualquer momento, embora ainda não tivessem
completo as 40 semanas de gestação, faltava quase um mês.
-Deixa-me dormir. – Virou a cara para outro lado e tentou voltar a dormir,
afinal eram 3h da manhã, não era uma hora dócil para acordar ninguém.
-Os teus filhos vão
nascer, Fábio Rafael! – Dera um berro que o
acordara!
-Estás bem? Estás com
dores? Ai meu Deus, não estou preparado! –
Parecia uma barata tonta no meio do quarto em boxers e apesar de não estar
confortável, Rita rira-se.
-Calma, respira fundo,
Fábio! Concentra-te! – Respirou fundo.
– Vou buscar a mala dos
meninos e a tua e vou buscar o carro!
-E vais fazer tudo isso em
boxers?
-Pois, em relação a isso! – Vestiu-se rapidamente. –
E tu estás pronta?
-Acho que não estou
preparada para o parto, nem para ser mãe. –
Rita estava emotiva, quase com as lágrimas a sair dos olhos, mas como Fábio
estava já mais calmo, deu-lhe um beijo na testa e sussurrou-lhe baixinho.
-Estás mais pronta que
imaginas, vais ser a melhor mãe do mundo, não tenhas dúvidas! – Ambos estavam nervosos, mas mais calmos, afinal iam viver
esta experiência juntos. – Agora vamos. –
Deu-lhe um beijo rápido nos lábios.
Fábio carregou a fundo no acelerador e enquanto iam a caminho,
entraram em contacto com ambas as famílias e com os padrinhos dos bebés para
darem a notícia. Assim que entraram no hospital, Rita foi levada pelos médicos
e o pai dos gémeos seguira-a e apesar de não lhe querer dizer, sabia que com o
tempo das contrações era demasiado distante para os bebés nascerem nos próximos
minutos e ele odiava vê-la sofrer daquela forma, mas sabia que era a melhor
forma para os seus filhos e para Rita ficarem em segurança e com saúde.
-Quero que saibas que te
amo e que vou estar sempre aqui a acompanhar-te até aos nossos filhos nascerem.
-Eu juro que te rogo uma
praga se eles nascerem com a tua cara! – Fábio
rira-se. Durante a gravidez, tinham visto ecografias a 3D e parecia que os
gémeos eram mais parecidos ao pai que á mãe.
As horas passaram e as contrações estavam cada vez mais
próximas, tanto que já havia sido dada a epidural a Rita, e Fábio parecia cada
vez mais encantado. Sabia que a sua namorada era forte, mas nunca imaginara que
fosse tanto, só por isso admirava-a mais. Num ato impulsivo mas refletido, de
certa forma, beijou a sua testa e perguntou:
-Queres casar comigo?
-Sim! Sim! – Os suores no corpo e principalmente na testa de Rita
pareciam não ser importantes para Fábio, afinal ela estava a fazer aquilo para
eles. Para ambos realizarem um sonho, para trazer ao mundo o bem mais precioso
que alguém pode ter: um filho. Rita solta um berro e nasce o primeiro.
-É uma menina! – Dizem os médicos. Volvido cerca de 5 minutos, acaba por
nascer o segundo bebé. – É um rapaz! –
Exclamam os médicos e Fábio chorou. Era exatamente o que queria, um rapaz e uma
rapariga, um casalinho!
-Alma. – Sussurrou Rita que havia mantido suspense sobre o nome que
queria dar ao seu filho durante toda a gravidez, nem a Fábio lhe dissera. Era
uma surpresa até aquela altura. – Eu
quero que a nossa filha se chame Alma Maria.
-Para se juntar ao nosso
Ian Rafael.
Os médicos e as enfermeiras limparam os bebés e pesaram-nos. Depois,
deram para os pais pegarem neles, mas Fábio deixou que Rita pegasse primeiro,
afinal todo o esforço havia sido dela. Ele olhava admirado para a sua família,
nunca imaginara sentir tudo aquilo em simultâneo, ser pai era sem dúvida a
melhor sensação da sua vida. Deu um beijo nos lábios, rapidamente a Rita e
sussurrou.
-Obrigada por tudo, amor.
Rita precisava de descansar e Fábio pegou nos dois filhos e
embora com dificuldade em controlar as lágrimas foi até à sala de espera onde
se encontravam todas as pessoas que os esperaram nas últimas horas.
-Apresento-vos a Alma
Maria e o Ian Rafael. – Só nessa altura, Fábio
percebeu que ambos os filhos tinham o nome dos pais, Maria e Rafael. E sorriu,
sentia-se obviamente o homem mais feliz do mundo!
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