domingo, 5 de junho de 2016

Capítulo 39: “Eu sabia que tinham essa química... Mais física”


Rita respirou fundo, bem fundo, sabia que aquele dia iria chegar, mas não esperava que fosse tão cedo e que ela fosse apanhada completamente de surpresa e sem sequer lhe dar tempo de pensar numa resposta. Sabia que não podia, e nem devia mentir, mas como dizia à sua mãe que não era virgem? Queria ter sido ela a abordar o assunto, queria ter sido ela a dizer-lhe, sem a mãe lhe perguntar nada, mas era demasiado tarde para tudo e ela tinha de responder-lhe.

-Sim. - Respondeu baixando a cabeça, envergonhada.
-Foi por isso que começaste a tomar a pílula?
-Sou alérgica aos preservativos com látex.
Rita imaginou a mãe a gelar com a sua afirmação.
-Há quanto tempo começaram a fazê-lo?
-Umas semanas...
-E porque não me disseste?
-Estava à procura da altura certa e das palavras certas.
-Isso poderia nunca acontecer.
-O Fábio já me tinha pedido para ter esta conversa contigo, mas eu não sabia como o fazer... Estava à espera que um dia falássemos os três e ele te dissesse, ele é mais desenvergonhado quanto a este assunto.
-Ele é meu genro, tu é que és minha filha.
-Sim, mas foi com ele... Oh mãe não podemos mudar de assunto?
-Não, agora vamos acabar a conversa. E como foi a vossa primeira vez?
-Mãe, a sério? Não achas que já é demasiado embaraçoso?
-Confesso que é muito engraçado, ver-te toda envergonhada quanto a este assunto. Mas vá, podes e deves falar. Tens alguma dúvida quanto a alguma coisa que queiras perguntar à mãe? - Rita baixou a cabeça, envergonhada. - Não te eduquei para seres tão pudica, Maria Rita!
-Tenho uma irmã mais velha, não achas que estes assuntos devia ser falado com ela?
-E tens coragem para falar com ela?
-Mãe, todas as dúvidas que tive, falei com ela. Desculpa mas é estranho falar contigo sobre isto.
-É algo natural da vida, não percebo o teu incómodo, filha. Tanto eu como o teu pai sabíamos que tu e o Fábio tinham essa química... Mais física. E que poderia acontecer a qualquer momento, e que apesar de namorarem há pouco que iria acontecer.
-Tu e o pai sempre me deixaram à vontade quanto a este assunto mas para mim é demasiado esquisito, desculpa mãe. Além disso, eu sou tão inexperiente que é estranho ainda falar com alguém que não seja o Fábio ou a mana.
-E o Fábio tem-te deixado à vontade? E não te tem pressionado?
-Acho que quem pressiona mais até sou eu. - Riu-se ao pensar nas vezes que o tinha provocado a este nível. - Mas ele está à vontade e tem-me deixado à vontade também e eu tenho correspondido, tenho-me soltado mais.
-E como foi a vossa primeira vez?
-Muito engraçada. - Respondeu divertida. - Saltando os pormenores. Eu tive de lhe pedir para parar porque estava com dores infernais, e ele dizia que era normal, mas eu sabia que não era. Passado algum tempo percebi que algo não estava bem e fomos para o hospital de emergência onde o médico nos disse o que já sabes.
-Custou alguma coisa contares-me?
-Não. Mãe, não é por não confiar em ti ou por não querer dizer-te, simplesmente é um assunto delicado que eu não sabia abordar e era demasiado embaraçoso tentar explicar-te. Eu sei que é algo natural mas não sabia mesmo como fazê-lo, desculpa.
-Está tudo bem filha. - Deu-lhe um beijo na testa. - Agora vai descansar um pouco e tomar um banhinho que aposto que queres.
-E não precisas de ajuda na cozinha?
-Está descansada.
Rita levantou-se da mesa da cozinha e deu alguns passos.
-Achas que o Fábio vai gostar do gatinho?
-Acho que vai adorar. De repente a vossa pequena aumentou de dois para quatro.
-É verdade... E logo, um cão e uma gatinha, a nossa pequena Bia.
-Porque escolheste o nome Bia?
-Tenho uma amiga minha lindíssima chamada Beatriz e achei que era uma forma de lhe dizer, embora indiretamente, que ela é mesmo uma gata.
-Realmente só tu, filha! - Sorriu-lhe. - E tu e o Fábio têm-se protegido? De certeza que é fiável? E que tens tomado sempre a pílula?
-O médico disse que a probabilidade de engravidar a tomar a pílula era muito reduzida.
-Só quero ficar descansada, apenas isso.
-Está descansada. - Sorriu-lhe e foi tomar um banho, mas não sem antes fazer uma pequena festa na cabeça de Christian.

Rita sentia-se feliz e satisfeita com o que a vida lhe dera nos últimos meses, tinha passado um inferno mas estava a ter a recompensa por isso, estava também a aprender a dar um novo valor à vida e a desfrutá-la ao máximo. Como cantara a sua cantora preferida: Y un día después de la tormenta; Cuando menos piensas sale el sol”, e nunca Rita lhe dera tanta razão como agora. Fábio não era o principal “culpado” por isto, mas era um potente motor. Como era possível estar tão apaixonada por ele? Querê-lo tanto? 

Tinha passado tanto tempo com Tiago mas só Fábio lhe dera o prazer de sentir o que ela tanto sentia e vivia à flor da pele. Ela tinha descoberto o prazer, o desejo de uma forma tão abrupta mas tão bonita, tinha gostado de Tiago sim, mas era a Fábio que ela amava e havia sido com ele que tinha aprendido o que significava aquela palavra. Agora tinha apenas um medo: não o fazer feliz, não lhe dar o melhor e o que ele merecia. Se Fábio quisesse ir para qualquer lado do mundo fazer o que amava com uma bola nos pés, ela iria, sem pensar duas vezes, porque o melhor para si, era ele e não duvidara disso, nunca. Rita estava certa que era junto daquele homem que iria realizar o seu maior sonho, ter a sua própria família e ambos queriam uma família grande!
Quando saiu do banho, pegou no telemóvel e iria mandar mensagem a Fábio, não tivesse recebido já outra...

Como não pude desejar-te pessoalmente, venho por este meio desejar-te um feliz e fantástico Natal e um ótimo ano, para ti e para a tua família, em especial um abraço e um beijo grande para o Pedrito!”

Entendia a educação e o respeito de quem lhe mandara a mensagem mas dispensava-os com todo o coração, sem elegância, eloquência ou educação, será que ele ainda não percebera que ela não o queria na sua vida? Que era uma marca do passado e nunca uma marca do presente? Respirou fundo e nem deu resposta, Tiago queria algo que Rita não ia dar. Aliás as tentativas de Tiago de se voltar a aproximar saiam completamente furadas porque ainda a aproximava mais do seu atual companheiro. E decidiu então ligar-lhe para matar saudades, mesmo que ele fosse a conduzir...

-Já com saudades, pequena?
-Estava a pensar em ti enquanto estava a tomar banho.

Fábio pensou duas vezes antes de responder e gaguejou ao fazê-lo:

-Tu adoras provocar-me.
-Mas tu achas que tudo o que faço é uma provocação? Não posso pensar em ti, despida, é isso?
-Rita, eu gostava muito de me concentrar na estrada...
-Eu pensava que era em descobrir as minhas curvas!!
-Diz olá à minha mãe, meu amor, estás em alta voz! - As expressões da sua face mudaram e tornaram-se brancas, não queria que a sua sogra pensasse que ela era assim... Ou melhor, não queria que ela pensasse que tinha este lado mais provocador! - Não acredito que caíste nesta Rita! Eu imagino a tua cara! - Fábio não conseguia parar de rir.

-Quero que a tua mãe fique com a sensação que sou um amor, não uma provocadora tarada!
-Oh amor, mas tu és uma provocadora, e és tarada por mim!
-Só me insultas tu! - Respondeu provocando-o. - Sabes que gosto de provocar mas na altura do ato deixo-te fazer tudo!
-Ainda não estás à vontade, mas com o tempo vai passar-te e vais fazer praticamente tu, tudo sozinha.
-Amor, eu duvido disso mas... Tenho duas coisas para te contar!
-Duas novidades? Mas estivemos junto à menos de uma hora.
-Sim, mas sabes que a minha vida nunca é uma rotina e por isso tem sempre pequenas surpresas!
-Conta-me! Sabes que estou curioso!
-Quando cheguei a casa, a minha mãe quis falar comigo, a sós, e perguntou-me se eu e tu já tínhamos chegado a vias de factos e eu disse que sim, mas senti-me super constrangida, e a minha mãe quis falar mais sobre isso e eu respondi-lhe a medo...
-Sabes que já devias ter tido esta conversa com a tua mãe.
-Eu sei, mas não é fácil chegar ao pé da minha mãe e dizer-lhe que já fui para a cama com o meu namorado!
-Mas os teus pais sempre te deixaram à vontade e além disso, começaste a tomar a pílula e já tínhamos dormido lado a lado e eles sabiam, era muito provável que sim, já tivesse acontecido e a tua mãe gostava de ter ouvido pela tua boca e merecia-o, mas também sei que é difícil para ti falar disto visto que ainda é tudo muito precoce.
-E eu estava à espera do momento certo e da palavras certas para dizer, e da tua doce companhia, é claro! Ias dar-me uma grande ajuda nesse momento.
-Não, acredita que não ia, porque acima de qualquer coisa, é a tua família, é a tua mãe, eu não iria dizer nada, eu ia estar a apoiar-te mas era a ti que competia dizer.
-Obrigada amorzinho! - Respondeu sarcasticamente. - Tu também tiveste essa frontalidade e coragem toda na hora de contares à tua mãe?

-A minha mãe acho que só soube meses mais tarde, porque como sabes, eu não namorava e não sabia como dizer...
-A minha mãe sabe que já dormimos juntos, e conhece-te, mas achas que era fácil para mim dizer-lhe? Põe-te no meu lugar.
-Claro que não, mas tinhas de fazer um esforço.
-E eu fiz. - Ela sabia que não tinha feito o esforço suficiente e que se realmente quisesse teria dito mas não era fácil, talvez no fundo ela preferisse mesmo que a mãe lhe tivesse perguntado em inverso dela ter contado. - Fábio Rafael?
-Maria Rita.
-Tu habilitaste a que qualquer dia te vire as costas ou te desligue a chamada quando me chamares assim!
-Não terias coragem!
-Não duvides das minhas capacidades, meu amor! - Sorriu. - E ia dizer-te que o Tiago mandou-me mensagem a desejar bom Natal para mim, para ti e para a minha família, em particular ao meu irmão.
-Esse rapaz não desiste pois não?
-Sabes que ele quando põe algo na cabeça, simplesmente não desiste e ele quer-me, só vai desistir quando me tiver.
-Escreve o que te digo, enquanto eu estiver bem da minha cabeça, ele não vai sequer ter oportunidade de se aproximar romanticamente de ti!
-Fábio, sabes que a vida dá voltas, não podes dizer nunca, nem dizer desta água não beberei.
-O que queres dizer com isso? Conseguirias voltar para ele? Depois de tudo?
-Não, é contigo que estou, não é? O Tiago traiu-me, eu nunca o perdoarei por tudo o que me fez passar, mas provavelmente senão fosse ele eu também não estaria contigo, simplesmente não o consigo odiar.
-Então porque disseste que a vida dá voltas e não posso dizer nunca?
-Eu também disse que nunca iria ter nada contigo, que eras demasiado playboy para mim e olha... Hoje estaria disposta a abdicar tudo por ti.
-Tu farias isso? Por mim?

-Num abrir e piscar de olhos. - Afirmou convicta e sem hesitar. - Sabes bem que se fosse preciso ir atrás de ti. Se tu quisesses casar comigo, eu casar-me-ia contigo onde e quando tu quisesses. Um filho? Seria assunto para ontem, se bem com a nossa prática, não seria preciso grande problema.
-É por isto que eu tenho a certeza que vou amar-te para sempre como nunca mais amarei, e é por isto que tenho a certeza que és a mulher da minha vida.
-Fábio, a próxima vez que disseres isso eu vejo-me obrigada a chatear-me contigo. A família é do teu sangue é eterno, até podes chatear-te mas nunca vais parar de amar, não vais conseguir tirar do teu sangue, é uma parte de ti, a tua mãe e é sempre será a mulher da tua vida, depois terás a tua filha, que será o teu mundo... E eu? Posso até ter mudado uma fase da tua vida, posso até ter mudado em ti, mas eu posso desaparecer como apareci, eu sou um amor, apenas e isso. Embora eu queira acreditar que estamos destinados e estaremos sempre juntos, eu nunca serei a mulher mais importante da tua vida.
-É por isso que te amo tanto!
-Por te contrariar? E por te ameaçar vir a chatear-me contigo?

-Por seres tão humilde! - Respondeu sorrindo. - Tu não tens noção da diferença que fizeste na minha vida, tanto na minha cabeça como na minha maturidade, das experiências únicas que me fizeste viver sozinho e outras junto a ti, e tu preferes dizer que simplesmente foste uma... Que outras pessoas fizeram mais por mim. E preferes dar o título, por assim dizer, à minha mãe e à nossa futura filha.

(Passado uns dias)
-Mas tu já estás pronto, Fábio Rafael Rodrigues Cardoso?
-Tu gastas-me o nome, princesa do meu castelo!
-Eu dou-te o princesa do meu castelo senão me despachas esse rabo!
-Como se tu conseguisses estar sem este rabo e sem estas pernocas!
-Mais ação e menos conversa, despacha-te!
-Posso acabar de arranjar o cabelo?
-E as sobrancelhas, e os olhos, e os joelhos e tudo isso, despacha-te!
-Calma, ainda estamos mais que a tempo!
-Eu sei que sim, mas quero ir cedo para irmos com calma e ter a certeza que está tudo direitinho!
-Senta-te e respira fundo, eu não demoro!
-Disseste isso há meia hora!
-Isso foste tu! Já sabes o que sinto quando tu dizes que estás quase pronta e ainda demoras, estás a provar do meu veneno, amor!

-Isto é uma vingança, Fábio Rafael?
-Chama-lhe mais um chamamento à razão, minha flor!
-Eu pego na moto e vou-me embora!
-Quero ver-te a experimentar com o cabelo como o tens.
-Tinha-me esquecido desse pormenor. Que malvado que és!
-Amas-me!
-Pois amo, mas tens dúvidas?!
-Claro que não, meu bem!
-Mas despacha-te lá que gostava de ler-te uma carta antes de irmos embora.
-Uma carta? Mas foi alguma coisa que recebeste de especial?
-Não... Fui eu que a escrevi e gostava imenso de ler-ta antes de irmos para a cerimónia.
-Mas uma carta tua para quem? Não estou a perceber, desculpa, amor.
-Eu escrevi uma carta para a nossa princesa ler quando o souber fazer sobre este dia, sobre o dia do batizado dela.
-E não queres ler-me por alto, pois não? Preferes fazê-lo frente a frente.
-Sim, conheces-me bem. - Sorriu. - E se concordares gostava que assinasses.
-Dá-me dois minutos e estou pronto.

Os dois minutos do rapaz tornaram-se em algo mais extenso, algo mais como dez minutos e ela esperou ansiosa e a tremer com a carta nas mãos, será que ele iria concordar, e será que a menina iria gostar dela?

-Queres que leia ou preferes fazê-lo?
-Eu posso ler e depois se quiseres lês novamente.
-Combinado! - Rita tossiu e olhou para a carta, claramente a tremer, ninguém sabia as vezes que ela tinha olhado para a carta que a tinha emendado e remendado e que queria mudar tudo o que ali estava, mas assim que terminara esta última versão, ao fim de várias horas ali depositadas e as madrugadas que o fizera até o sol raiar, decidiu que teria de ser aquela a carta final... Até porque não tinha mais tempo.

Querida Diana,
Este é o dia que podes não te lembrar quando fores mais velha, mas que será eternamente marcante para ti e para todos aqueles que têm o privilégio de fazer parte da tua (ainda curta) vida e acredita que por onde quer que passes deixarás a tua marca e hoje será pela igreja... Hoje serás oficialmente nossa afilhada!
Hoje também comemoras o teu 1º aniversário e acredita quando pensamos que não poderíamos ter mais orgulho em ti, tu surpreendes-nos com algo novo que nos faz amar-te ainda mais, cada dia mais, um amor infindável de padrinhos... De segundos pais. Será possível amar-te mais?! Este é um amor louco de tios, segundos pais, de padrinhos, é um amor louco de ti, acima de qualquer outro nome que lhe possamos chamar e só esperamos que saibas isso desde hoje até sempre.
Sabes princesa? Desde que nasceste que estava decidido que a tua tia Rita seria tua madrinha, além do laço de tia, mas quando surgiu a ideia de ser o Fábio o padrinho, ela hesitou... Eles ainda nem namoravam! Mas ela acabou por aceitar, porque se tu gostavas dela, porque haveria ela de negar-te este direito? E acho que isso os juntou mais e mais, pelo amor louco por ti e de ti. Costuma dizer-se “quem meus filhos beija, meu coração adoça, não é verdade?”, pois bem, não és nossa filha, mas foi o teu amor, que fez derreter o lado que não queria magoar-te e queria dar-te o melhor que fez derreter a Rita.
Mas paremos de falar deles, falemos de ti, minha princesa, aliás, minha rainha! Quando souberes ler, e bem, os teus pais vão entregar-te esta carta e tu vais lê-la e guardá-la com todo o coração, assim como ela foi escrita e lembrar-te que aconteça o que acontecer terás sempre estes dois do teu lado, a proteger-te, a cuidar-te, a amar-te, a aconselhar-te e a querer-te de uma forma que parece estupidamente louca! Nunca nos fartaremos deste amor, é demasiado bom para deixarmos de o fazer. Quero que com esta carta fique também a promessa que se algum de nós por algum motivo falhar, tu vais dizer-nos para melhorarmos, está combinado?
Acredita que pudemos nem sempre dar-te todos os bens que queres, mas acredita que quando soubermos que precisas seremos os primeiros a dar-te, porque amar também significa educar e nós só queremos o teu melhor, para tornares o mundo um pouco melhor e seres a melhor pessoa que este mundo pode encontrar (porque a mais bonita já o és!)
Se por algum motivo, o Fábio e a Rita se separarem, fica aqui a promessa que isso não mudará enquanto padrinhos, apenas seguimos rumos diferentes da vida, mas tu serás sempre algo único a unir, com esse teu amor potente e eterno, fica a promessa, sim, pequena?


Dos teus tios e padrinhos,
Que te amam muito.

Rita Madeira e Fábio Cardoso

Será que ele vai assinar a carta para a afilhada?

Como será o batizado da menina? Será que eles vão ser bons padrinhos?

1 comentário:

  1. Olá :)
    Mais um capitulo lido :D
    Que carta tão linda *.*
    Acredito que ele irá assinar a carta
    Acredito que será um baptizado lindo e também acredito que eles vão ser uns bons padrinhos para a Diana
    Bjs :*

    ResponderEliminar