Rita
respirou fundo, bem fundo, sabia que aquele dia iria chegar, mas não
esperava que fosse tão cedo e que ela fosse apanhada completamente
de surpresa e sem sequer lhe dar tempo de pensar numa resposta. Sabia
que não podia, e nem devia mentir, mas como dizia à sua mãe que
não era virgem? Queria ter sido ela a abordar o assunto, queria ter
sido ela a dizer-lhe, sem a mãe lhe perguntar nada, mas era
demasiado tarde para tudo e ela tinha de responder-lhe.
-Sim.
-
Respondeu baixando a cabeça, envergonhada.
-Foi
por isso que começaste a tomar a pílula?
-Sou
alérgica aos preservativos com látex.
Rita
imaginou a mãe a gelar com a sua afirmação.
-Há
quanto tempo começaram a fazê-lo?
-Umas
semanas...
-E
porque não me disseste?
-Estava
à procura da altura certa e das palavras certas.
-Isso
poderia nunca acontecer.
-O
Fábio já me tinha pedido para ter esta conversa contigo, mas eu não
sabia como o fazer... Estava à espera que um dia falássemos os três
e ele te dissesse, ele é mais desenvergonhado quanto a este assunto.
-Ele
é meu genro, tu é que és minha filha.
-Sim,
mas foi com ele... Oh mãe não podemos mudar de assunto?
-Não,
agora vamos acabar a conversa. E como foi a vossa primeira vez?
-Mãe,
a sério? Não achas que já é demasiado embaraçoso?
-Confesso
que é muito engraçado, ver-te toda envergonhada quanto a este
assunto. Mas vá, podes e deves falar. Tens alguma dúvida quanto a
alguma coisa que queiras perguntar à mãe? - Rita
baixou a cabeça, envergonhada. -
Não te eduquei para seres tão pudica, Maria Rita!
-Tenho
uma irmã mais velha, não achas que estes assuntos devia ser falado
com ela?
-E
tens coragem para falar com ela?
-Mãe,
todas as dúvidas que tive, falei com ela. Desculpa mas é estranho
falar contigo sobre isto.
-É
algo natural da vida, não percebo o teu incómodo, filha. Tanto eu
como o teu pai sabíamos que tu e o Fábio tinham essa química...
Mais física. E que poderia acontecer a qualquer momento, e que
apesar de namorarem há pouco que iria acontecer.
-Tu
e o pai sempre me deixaram à vontade quanto a este assunto mas para
mim é demasiado esquisito, desculpa mãe. Além disso, eu sou tão
inexperiente que é estranho ainda falar com alguém que não seja o
Fábio ou a mana.
-E
o Fábio tem-te deixado à vontade? E não te tem pressionado?
-Acho
que quem pressiona mais até sou eu. -
Riu-se ao pensar nas vezes que o tinha provocado a este nível. -
Mas ele está à vontade e tem-me deixado à vontade também e eu
tenho correspondido, tenho-me soltado mais.
-E
como foi a vossa primeira vez?
-Muito
engraçada. -
Respondeu divertida. -
Saltando os pormenores. Eu tive de lhe pedir para parar porque estava
com dores infernais, e ele dizia que era normal, mas eu sabia que não
era. Passado algum tempo percebi que algo não estava bem e fomos
para o hospital de emergência onde o médico nos disse o que já
sabes.
-Custou
alguma coisa contares-me?
-Não.
Mãe, não é por não confiar em ti ou por não querer dizer-te,
simplesmente é um assunto delicado que eu não sabia abordar e era
demasiado embaraçoso tentar explicar-te. Eu sei que é algo natural
mas não sabia mesmo como fazê-lo, desculpa.
-Está
tudo bem filha. -
Deu-lhe um beijo na testa. -
Agora vai descansar um pouco e tomar um banhinho que aposto que
queres.
-E
não precisas de ajuda na cozinha?
-Está
descansada.
Rita
levantou-se da mesa da cozinha e deu alguns passos.
-Achas
que o Fábio vai gostar do gatinho?
-Acho
que vai adorar. De repente a vossa pequena aumentou de dois para
quatro.
-É
verdade... E logo, um cão e uma gatinha, a nossa pequena Bia.
-Porque
escolheste o nome Bia?
-Tenho
uma amiga minha lindíssima chamada Beatriz e achei que era uma forma
de lhe dizer, embora indiretamente, que ela é mesmo uma gata.
-Realmente
só tu, filha! -
Sorriu-lhe. -
E tu e o Fábio têm-se protegido? De certeza que é fiável? E que
tens tomado sempre a pílula?
-O
médico disse que a probabilidade de engravidar a tomar a pílula era
muito reduzida.
-Só
quero ficar descansada, apenas isso.
-Está
descansada. -
Sorriu-lhe e foi tomar um banho, mas não sem antes fazer uma pequena
festa na cabeça de Christian.
Rita
sentia-se feliz e satisfeita com o que a vida lhe dera nos últimos
meses, tinha passado um inferno mas estava a ter a recompensa por
isso, estava também a aprender a dar um novo valor à vida e a
desfrutá-la ao máximo. Como cantara a sua cantora preferida: “Y
un día después de la tormenta; Cuando menos piensas sale el sol”,
e
nunca Rita lhe dera tanta razão como agora.
Fábio não era o principal “culpado” por isto, mas era um
potente motor. Como era possível estar tão apaixonada por ele?
Querê-lo tanto?
Tinha passado tanto tempo com Tiago mas só Fábio
lhe dera o prazer de sentir o que ela tanto sentia e vivia à flor da
pele. Ela tinha descoberto o prazer, o desejo de uma forma tão
abrupta mas tão bonita, tinha gostado de Tiago sim, mas era a Fábio
que ela amava e havia sido com ele que tinha aprendido o que
significava aquela palavra. Agora tinha apenas um medo: não o fazer
feliz, não lhe dar o melhor e o que ele merecia. Se Fábio quisesse
ir para qualquer lado do mundo fazer o que amava com uma bola nos
pés, ela iria, sem pensar duas vezes, porque o melhor para si, era
ele e não duvidara disso, nunca. Rita estava certa que era junto
daquele homem que iria realizar o seu maior sonho, ter a sua própria
família e ambos queriam uma família grande!
Quando
saiu do banho, pegou no telemóvel e iria mandar mensagem a Fábio,
não tivesse recebido já outra...
“Como
não pude desejar-te pessoalmente, venho por este meio desejar-te um
feliz e fantástico Natal e um ótimo ano, para ti e para a tua
família, em especial um abraço e um beijo grande para o Pedrito!”
Entendia
a educação e o respeito de quem lhe mandara a mensagem mas
dispensava-os com todo o coração, sem elegância, eloquência ou
educação, será que ele ainda não percebera que ela não o queria
na sua vida? Que era uma marca do passado e nunca uma marca do
presente? Respirou fundo e nem deu resposta, Tiago queria algo que
Rita não ia dar. Aliás as tentativas de Tiago de se voltar a
aproximar saiam completamente furadas porque ainda a aproximava mais
do seu atual companheiro. E decidiu então ligar-lhe para matar
saudades, mesmo que ele fosse a conduzir...
-Já
com saudades, pequena?
-Estava
a pensar em ti enquanto estava a tomar banho.
Fábio
pensou duas vezes antes de responder e gaguejou ao fazê-lo:
-Tu
adoras provocar-me.
-Mas
tu achas que tudo o que faço é uma provocação? Não posso pensar
em ti, despida, é isso?
-Rita,
eu gostava muito de me concentrar na estrada...
-Eu
pensava que era em descobrir as minhas curvas!!
-Diz
olá à minha mãe, meu amor, estás em alta voz! -
As expressões da sua face mudaram e tornaram-se brancas, não queria
que a sua sogra pensasse que ela era assim... Ou melhor, não queria
que ela pensasse que tinha este lado mais provocador! -
Não acredito que caíste nesta Rita! Eu imagino a tua cara! -
Fábio não conseguia parar de rir.
-Quero
que a tua mãe fique com a sensação que sou um amor, não uma
provocadora tarada!
-Oh
amor, mas tu és uma provocadora, e és tarada por mim!
-Só
me insultas tu! -
Respondeu provocando-o. -
Sabes que gosto de provocar mas na altura do ato deixo-te fazer tudo!
-Ainda
não estás à vontade, mas com o tempo vai passar-te e vais fazer
praticamente tu, tudo sozinha.
-Amor,
eu duvido disso mas... Tenho duas coisas para te contar!
-Duas
novidades? Mas estivemos junto à menos de uma hora.
-Sim,
mas sabes que a minha vida nunca é uma rotina e por isso tem sempre
pequenas surpresas!
-Conta-me!
Sabes que estou curioso!
-Quando
cheguei a casa, a minha mãe quis falar comigo, a sós, e
perguntou-me se eu e tu já tínhamos chegado a vias de factos e eu
disse que sim, mas senti-me super constrangida, e a minha mãe quis
falar mais sobre isso e eu respondi-lhe a medo...
-Sabes
que já devias ter tido esta conversa com a tua mãe.
-Eu
sei, mas não é fácil chegar ao pé da minha mãe e dizer-lhe que
já fui para a cama com o meu namorado!
-Mas os teus pais sempre te deixaram à vontade e além disso, começaste a tomar a pílula e já tínhamos dormido lado a lado e eles sabiam, era muito provável que sim, já tivesse acontecido e a tua mãe gostava de ter ouvido pela tua boca e merecia-o, mas também sei que é difícil para ti falar disto visto que ainda é tudo muito precoce.
-Mas os teus pais sempre te deixaram à vontade e além disso, começaste a tomar a pílula e já tínhamos dormido lado a lado e eles sabiam, era muito provável que sim, já tivesse acontecido e a tua mãe gostava de ter ouvido pela tua boca e merecia-o, mas também sei que é difícil para ti falar disto visto que ainda é tudo muito precoce.
-E
eu estava à espera do momento certo e da palavras certas para dizer,
e da tua doce companhia, é claro! Ias dar-me uma grande ajuda nesse
momento.
-Não,
acredita que não ia, porque acima de qualquer coisa, é a tua
família, é a tua mãe, eu não iria dizer nada, eu ia estar a
apoiar-te mas era a ti que competia dizer.
-Obrigada
amorzinho! -
Respondeu sarcasticamente. -
Tu também tiveste essa frontalidade e coragem toda na hora de
contares à tua mãe?
-A
minha mãe acho que só soube meses mais tarde, porque como sabes, eu
não namorava e não sabia como dizer...
-A
minha mãe sabe que já dormimos juntos, e conhece-te, mas achas que
era fácil para mim dizer-lhe? Põe-te no meu lugar.
-Claro
que não, mas tinhas de fazer um esforço.
-E
eu fiz. -
Ela sabia que não tinha feito o esforço suficiente e que se
realmente quisesse teria dito mas não era fácil, talvez no fundo
ela preferisse mesmo que a mãe lhe tivesse perguntado em inverso
dela ter contado. -
Fábio Rafael?
-Maria
Rita.
-Tu
habilitaste a que qualquer dia te vire as costas ou te desligue a
chamada quando me chamares assim!
-Não
terias coragem!
-Não
duvides das minhas capacidades, meu amor! -
Sorriu. -
E ia dizer-te que o Tiago mandou-me mensagem a desejar bom Natal para
mim, para ti e para a minha família, em particular ao meu irmão.
-Esse
rapaz não desiste pois não?
-Sabes
que ele quando põe algo na cabeça, simplesmente não desiste e ele
quer-me, só vai desistir quando me tiver.
-Escreve
o que te digo, enquanto eu estiver bem da minha cabeça, ele não vai
sequer ter oportunidade de se aproximar romanticamente de ti!
-Fábio,
sabes que a vida dá voltas, não podes dizer nunca, nem dizer desta
água não beberei.
-O
que queres dizer com isso? Conseguirias voltar para ele? Depois de
tudo?
-Não,
é contigo que estou, não é? O Tiago traiu-me, eu nunca o perdoarei
por tudo o que me fez passar, mas provavelmente senão fosse ele eu
também não estaria contigo, simplesmente não o consigo odiar.
-Então
porque disseste que a vida dá voltas e não posso dizer nunca?
-Eu
também disse que nunca iria ter nada contigo, que eras demasiado
playboy para mim e olha... Hoje estaria disposta a abdicar tudo por
ti.
-Tu
farias isso? Por mim?
-Num
abrir e piscar de olhos.
-
Afirmou
convicta e sem hesitar.
-
Sabes
bem que se fosse preciso ir atrás de ti. Se tu quisesses casar
comigo, eu casar-me-ia contigo onde e quando tu quisesses. Um filho?
Seria assunto para ontem, se bem com a nossa prática, não seria
preciso grande problema.
-É
por isto que eu tenho a certeza que vou amar-te para sempre como
nunca mais amarei, e é por isto que tenho a certeza que és a mulher
da minha vida.
-Fábio,
a próxima vez que disseres isso eu vejo-me obrigada a chatear-me
contigo. A família é do teu sangue é eterno, até podes chatear-te
mas nunca vais parar de amar, não vais conseguir tirar do teu
sangue, é uma parte de ti, a tua mãe e é sempre será a mulher da
tua vida, depois terás a tua filha, que será o teu mundo... E eu?
Posso até ter mudado uma fase da tua vida, posso até ter mudado em
ti, mas eu posso desaparecer como apareci, eu sou um amor, apenas e
isso. Embora eu queira acreditar que estamos destinados e estaremos
sempre juntos, eu nunca serei a mulher mais importante da tua vida.
-É
por isso que te amo tanto!
-Por
te contrariar? E por te ameaçar vir a chatear-me contigo?
-Por
seres tão humilde! -
Respondeu sorrindo. -
Tu não tens noção da diferença que fizeste na minha vida, tanto
na minha cabeça como na minha maturidade, das experiências únicas
que me fizeste viver sozinho e outras junto a ti, e tu preferes dizer
que simplesmente foste uma... Que outras pessoas fizeram mais por
mim. E preferes dar o título, por assim dizer, à minha mãe e à
nossa futura filha.
(Passado
uns dias)
-Mas
tu já estás pronto, Fábio Rafael Rodrigues Cardoso?
-Tu
gastas-me o nome, princesa do meu castelo!
-Eu
dou-te o princesa do meu castelo senão me despachas esse rabo!
-Como
se tu conseguisses estar sem este rabo e sem estas pernocas!
-Mais
ação e menos conversa, despacha-te!
-Posso
acabar de arranjar o cabelo?
-E
as sobrancelhas, e os olhos, e os joelhos e tudo isso, despacha-te!
-Calma,
ainda estamos mais que a tempo!
-Eu
sei que sim, mas quero ir cedo para irmos com calma e ter a certeza
que está tudo direitinho!
-Senta-te
e respira fundo, eu não demoro!
-Disseste
isso há meia hora!
-Isso
foste tu! Já sabes o que sinto quando tu dizes que estás quase
pronta e ainda demoras, estás a provar do meu veneno, amor!
-Isto
é uma vingança, Fábio Rafael?
-Chama-lhe
mais um chamamento à razão, minha flor!
-Eu
pego na moto e vou-me embora!
-Quero
ver-te a experimentar com o cabelo como o tens.
-Tinha-me
esquecido desse pormenor. Que malvado que és!
-Amas-me!
-Pois amo, mas tens dúvidas?!
-Pois amo, mas tens dúvidas?!
-Claro
que não, meu bem!
-Mas
despacha-te lá que gostava de ler-te uma carta antes de irmos
embora.
-Uma
carta? Mas foi alguma coisa que recebeste de especial?
-Não...
Fui eu que a escrevi e gostava imenso de ler-ta antes de irmos para a
cerimónia.
-Mas
uma carta tua para quem? Não estou a perceber, desculpa, amor.
-Eu
escrevi uma carta para a nossa princesa ler quando o souber fazer
sobre este dia, sobre o dia do batizado dela.
-E
não queres ler-me por alto, pois não? Preferes fazê-lo frente a
frente.
-Sim,
conheces-me bem. -
Sorriu. -
E se concordares gostava que assinasses.
-Dá-me
dois minutos e estou pronto.
Os
dois minutos do rapaz tornaram-se em algo mais extenso, algo mais
como dez minutos e ela esperou ansiosa e a tremer com a carta nas
mãos, será que ele iria concordar, e será que a menina iria gostar
dela?
-Queres
que leia ou preferes fazê-lo?
-Eu
posso ler e depois se quiseres lês novamente.
-Combinado!
-
Rita tossiu e olhou para a carta, claramente a tremer, ninguém sabia
as vezes que ela tinha olhado para a carta que a tinha emendado e
remendado e que queria mudar tudo o que ali estava, mas assim que
terminara esta última versão, ao fim de várias horas ali
depositadas e as madrugadas que o fizera até o sol raiar, decidiu
que teria de ser aquela a carta final... Até porque não tinha mais
tempo.
“Querida
Diana,
Este
é o dia que podes não te lembrar quando fores mais velha, mas que
será eternamente marcante para ti e para todos aqueles que têm o
privilégio de fazer parte da tua (ainda curta) vida e acredita que
por onde quer que passes deixarás a tua marca e hoje será pela
igreja... Hoje serás oficialmente nossa afilhada!
Hoje
também comemoras o teu 1º aniversário e acredita quando pensamos
que não poderíamos ter mais orgulho em ti, tu surpreendes-nos com
algo novo que nos faz amar-te ainda mais, cada dia mais, um amor
infindável de padrinhos... De segundos pais. Será possível amar-te
mais?! Este é um amor louco de tios, segundos pais, de padrinhos, é
um amor louco de ti, acima de qualquer outro nome que lhe possamos
chamar e só esperamos que saibas isso desde hoje até sempre.
Sabes
princesa? Desde que nasceste que estava decidido que a tua tia Rita
seria tua madrinha, além do laço de tia, mas quando surgiu a ideia
de ser o Fábio o padrinho, ela hesitou... Eles ainda nem namoravam!
Mas ela acabou por aceitar, porque se tu gostavas dela, porque
haveria ela de negar-te este direito? E acho que isso os juntou mais
e mais, pelo amor louco por ti e de ti. Costuma dizer-se “quem meus
filhos beija, meu coração adoça, não é verdade?”, pois bem,
não és nossa filha, mas foi o teu amor, que fez derreter o lado que
não queria magoar-te e queria dar-te o melhor que fez derreter a
Rita.
Mas
paremos de falar deles, falemos de ti, minha princesa, aliás, minha
rainha! Quando souberes ler, e bem, os teus pais vão entregar-te
esta carta e tu vais lê-la e guardá-la com todo o coração, assim
como ela foi escrita e lembrar-te que aconteça o que acontecer terás
sempre estes dois do teu lado, a proteger-te, a cuidar-te, a amar-te,
a aconselhar-te e a querer-te de uma forma que parece estupidamente
louca! Nunca nos fartaremos deste amor, é demasiado bom para
deixarmos de o fazer. Quero que com esta carta fique também a
promessa que se algum de nós por algum motivo falhar, tu vais
dizer-nos para melhorarmos, está combinado?
Acredita
que pudemos nem sempre dar-te todos os bens que queres, mas acredita
que quando soubermos que precisas seremos os primeiros a dar-te,
porque amar também significa educar e nós só queremos o teu
melhor, para tornares o mundo um pouco melhor e seres a melhor pessoa
que este mundo pode encontrar (porque a mais bonita já o és!)
Se
por algum motivo, o Fábio e a Rita se separarem, fica aqui a
promessa que isso não mudará enquanto padrinhos, apenas seguimos
rumos diferentes da vida, mas tu serás sempre algo único a unir,
com esse teu amor potente e eterno, fica a promessa, sim, pequena?
Dos
teus tios e padrinhos,
Que
te amam muito.
Rita
Madeira e Fábio Cardoso”
Será
que ele vai assinar a carta para a afilhada?
Como
será o batizado da menina? Será que eles vão ser bons padrinhos?
Olá :)
ResponderEliminarMais um capitulo lido :D
Que carta tão linda *.*
Acredito que ele irá assinar a carta
Acredito que será um baptizado lindo e também acredito que eles vão ser uns bons padrinhos para a Diana
Bjs :*