AVISOS:
Olá minhas queridas leitoras, hoje a "Heaven" (como carinhosamente trato esta fanfic) comemora 2 anos, nem quero acreditar como o tempo passa a voar, e como tal trago-vos um capítulo muito especial e grande, o maior que já escrevi para esta fic, deixem os vossos comentários no final, porque foi intenso escrevê-lo mas adorei a experiência, foi a primeira vez que escrevi um capítulo deste "género", muito obrigada pelas visualizações e pelos comentários, é muito importante para mim!
PS: Comecei uma fanfic recentemente, para quem não conhece e esteja interessado aqui fica o link: http://siempre-habra-un-cielo-que-nos-unept.blogspot.pt/, e para quem não conhece tenho também outra fic, aqui deixo o link: http://so-acaba-quando-o-ultimo-desistee.blogspot.pt/
E com orgulho que digo que são todas muito diferentes mas adoro escrevê-las!
Beijos e mais uma vez obrigada :)
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Capítulo 33: “(I want you, and only you) Because you are my heaven.”
-A
tua irmã ligou-me depois do almoço a dizer que ofereceu uma noite
no hotel aos teus pais e que tu, supostamente, e o teu irmão iam
dormir a casa dela, e fez questão de frisar que tínhamos a noite
por nossa conta. Depois vim ter com ela a casa para me dar as chaves
da vossa casa, e até estranhei porque quando cheguei ela estava cá
dentro, mas nem me deu tempo para perguntar, deu-me algumas dicas
para o que fazer, e depois foi-se embora e que te ia ligar no final
da tarde com uma desculpa qualquer para vires para casa, mas pelos
vistos...
-
Rita interrompeu-o e inundou a boca de Fábio com os seus lábios.
-Amo-te,
sabias? -
Disse ela separando os seus lábios e roubando-lhe um sorriso. -
A minha irmã antecipou-se mas não tem mal, nós vamos fazer um
jantar diferente. Vamos prepará-lo juntos, a sobremesa é que vai
ser surpresa, eu faço uma para ti e tu para mim, e nada de gomas,
porque assim não é surpresa, e nada de morangos que eu não gosto
nada!
-Já
alguém te disse que és exigente?
-Basta
olhar para ti que dá para ver que não me contento com pouco! -
Fábio abraçou-a e deixou-lhe um beijo na bochecha. -
Já sabes o que vais fazer de sobremesa?
-Por
acaso já.
-Precisas
que te leve ao supermercado?
-Não,
tenho aqui tudo o que preciso. -
Deu-lhe um beijo na bochecha. -
Antes do jantar, queres que vá trocar de roupa para fazermos as
coisas direitas?
-Veste
com o que te sentires mais à vontade.
-Vou
vestir um vestido ou uma saia, só para ver a tua reação a veres-me
assim.
-E
depois não precisava de esperar pela sobremesa, serias tu o meu
prato principal.
-Não
sejas tonto, Fábio! -
Sorriu. -
Deixa-me só ir pousar a mala ao meu quarto e já vamos tratar do
jantar e da ementa. -
Rita foi até ao quarto e mal entrou soltou uma gargalhada alegre, o
que fez com que Fábio fosse ter com ela para saber o que tanto a
alegrara. -
Não acredito que a minha irmã me fez isto! -
Disse em voz alta, após ver uma caixa de preservativos em cima da
sua cama.
-Tenho
de confessar que isto me deixou constrangido, mas até foi nossa
amiga, se pensarmos bem! A tua irmã sabe que és virgem?
-Eu
não tenho segredos nenhuns com a minha irmã... E falei-lhe sobre
nós. -
Disse baixando a cabeça.
-Tu
fizeste o quê?!
-Contei-lhe
que sou virgem, que nunca cheguei a fazer nada com o Tiago, mas que
ele me tinha rebentado o hímen e que eu e tu queríamos fazer... Mas
que não tinha surgido oportunidade, mas queríamos fazê-lo e ia
acabar por acontecer em breve.
-Nunca
mais terei coragem de olhar para a tua irmã da mesma forma.
-É
algo natural, Fábio. Nós estamos juntos e gostamos bastante um do
outro, existe amor e atração, é algo natural ou não?
-Sim,
mas eu nunca tive namorada, logo nunca soube que as mulheres falavam
da vida sexual com alguém da família, vou ter de me habituar a
isto.
-Já
sabes como me senti quando tu e a minha mãe falaram da minha
virgindade! -
Fábio sorriu. -
Mas vamos lá fazer o jantar, ou melhor pensar no que fazer.
-Já
tinha pensado em algo para dizer a verdade... Algo simples e rápido.
Que achas de panados e arroz?
-Parece-me
algo rápido e bastante fácil de se fazer. Mas primeiro tratamos das
sobremesas, não te importas?
-Claro
que não! Mas diz-me como fazemos os dois as sobremesas, aqui e
manter a surpresa?
-Fácil,
eu faço em tua casa e tu ficas aqui.
-Tenho
mesmo de me separar de ti? Quero ficar aqui contigo nos meus
braços...
-Fazemos
assim...
-Fecho
os olhos e vais embora para não ser tão difícil ver-te partir?
-Pensei
nisso, mas não o ia dizer, sinceramente. -
Riram-se. -
Vamos tirar uma fotografia para assim olharmos para ela enquanto
estamos a preparar uma surpresa que achas?
-Que
não pode ser uma fotografia a um beijo, tem de ser algo mais
sofisticado?
-Algo
menos popular e mais bonito, queres tu dizer?
-Sim,
isso mesmo!
-Então
chega aqui que tenho uma ideia! -
Sentou no sofá e ele sentou-se ao seu lado, cruzaram as mãos e ela
captou o momento-
Sou fotogénica, adoro tirar fotografias, gosto de captar tudo para
depois me lembrar, e esta noite promete!
“Everybody
needs an anchor
A little something that makes you stay
An incentive
Someone to fight for
A little something that makes you stay
An incentive
Someone to fight for
(…)
That
I don’t care if the rest don’t
It doesn’t matter to me, no
As long as you love me
As long as we still have each other #IloveYou ”
It doesn’t matter to me, no
As long as you love me
As long as we still have each other #IloveYou ”
Rita
pedi a Fábio para fechar os olhos e fugiu para casa dele, pouco
depois de publicar a fotografia que haviam tirado há pouco e como
descrição uma música de Shakira... Que tão bem descrevia a
relação deles.
Como
queriam aproveitar todos os momentos juntos acabaram por preparar uma
sobremesa simples, mas elegante e bonita. Ela optou por fazer uns
brownies de chocolate em forma de coração e Fábio optou por fazer
panquecas em forma de coração e mais tarde iriam pôr como
ingrediente para o completar chocolate... Até porque julgara que a
sobremesa de Rita não envolveria chocolate.
Mal Rita terminou a sobremesa decidiu ir até sua casa, mesmo sem ter a certeza se o seu namorado havia terminado a sobremesa mas não aguentou simplesmente esperar mais e acabou por ter sorte... Ele já a tinha acabado e escondido a sobremesa no fogão, exatamente como ela havia feito.
-Já
pudemos começar o jantar? -
Disse Rita abraçando-o pelas costas, pouco depois do rapaz fechar a
porta do fogão.
-Acabei
de esconder a nossa sobremesa, por segundos não a viste.
-Quem
te disse que não vi? -
Fábio virou-se para a sua namorada e agarrou nas mãos dela e
colocou-as sobre as suas ancas.
-Então
o que é?
-Só
te perguntei como tinhas a certeza, não quer dizer que o tenha
realmente visto. -
Ele fingiu-se chocado e começou a rir-se, Rita fugiu para a sala,
mas rapidamente foi apanhada e ele começou a enchê-la de cócegas,
mas enquanto o fazia caiu para cima dela no sofá onde estavam, e
começaram a beijar-se com carinho. -
Nem acredito que vou ter de levar contigo para o resto da minha vida.
-
Deu-lhe um beijo no nariz.
-E
aguentas comigo até o dia em que eu for desta para melhor?
-Terá
de ser. -
Deu-lhe um beijo rápido nos lábios. -
Sabes bem que estou a brincar, não o vou fazer porque tem de ser,
mas porque eu quero que assim seja. Quero pedir-te uma coisa.
-Diz-me
meu amor.
-Mesmo
que algum dia, por alguma razão, tenhamos de acabar, quero que
continues a ser o mesmo padrinho que sempre foste para a Diana e
continues a ser o mesmo amigo do Pedrito, mesmo que não me queiras
falar, eles não têm culpa de nada do que se possa passar e não
merecem sofrer por isso.
-Prometo-te
meu anjo, apesar de ainda não sermos oficialmente padrinhos, somos
já tios e somos padrinhos de coração e o teu tio é meu cunhado e
meu amigo, isso não vai mudar.
-Gosto
muito de ti. -
Deu-lhe um beijo na testa como ele lhe fazia. -
Agora vamos preparar o jantar. -
Levantou-se do sofá, deu-lhe a mão ajudando-o a erguer-se.
-Também
gosto muito de ti, minha pequena.
Fábio
começou a preparar o jantar enquanto a sua namorada colocava a mesa
para os dois, quando terminou de fazer a refeição, levou-a e
juntou-se à sua namorada à mesa.
-Queres
sumo ou preferes vinho ou cerveja?
-Tendo
em conta que é um jantar romântico, e que não estou habituada às
bebidas alcoólicas, vou para a cerveja, senão é o álcool do vinho
que fala por mim.
-És
uma croma! -
Riram-se e ele tirou duas cervejas do frigorífico e colocou-as na
mesa. -
Preferes que misture com a 7up?
-Secalhar
é melhor. -
Trocaram um sorriso cúmplice. -
Queres ajuda?
-Deixa
estar, obrigada. -
Misturou as duas bebidas e levou-as para a mesa. -Desculpa
mas não sei o que falar, ou fazer num jantar romântico.
-Eu
também não quero os típicos jantares românticos, pensa antes que
é um jantar simples só os dois, como nunca tivemos oportunidade.
-Quero
que tudo corra bem, não te quero desiludir.
-Não
o vais fazer, vamos fazer tudo normalmente, sem pressão ou stress
pode ser?
-Sim,
claro que pode. Como te correu a escola hoje?
-Correu
bastante bem, tenho alguns colegas com quem me identifico mais que
outros, mas é natural, o que mais me preocupa é ter de decidir o
que vou fazer no final deste ano.
-Não
sabes o que queres seguir?
-Tenho
uma ideia, ou melhor, várias. Gosto bastante de história, mas
também adoro crianças, mas estou a tentar decidir se vou para
direito ou serviço social.
-Senão
fosse jogador de futebol, teria seguido direito sabias?
-Então
acho que vou para serviço social para não ter um concorrente tão
forte daqui a uns anos, além de que era desleal estar em tribunal
contra o meu marido e pai dos meus filhos.
-Ainda
faltam alguns anos meu bem, primeiro quero desfrutar da minha
carreira futebolística, depois posso ir tirar direito. E além do
mais, eu depois vou tirar direito desportivo, tu podes seguir direito
mais vocacionado para a defesa e proteção das crianças e assim
nunca teríamos de nos encontrar em tribunal.
-Tenho
média para tirar os dois cursos em Lisboa, o que acaba por me
prejudicar de certa forma. Sinceramente qual achas que me define
melhor?
-Por
um lado sei que tens uma personalidade forte, que defendias as tuas
convicções e não te deixavas ficar sem resposta numa audição no
tribunal, mas por outro lado ias deixar-te abater sempre que
perdesses um caso e não te sentias bem a defender alguém que sabias
que era culpado e irias ficar com remorsos se ele fosse considerado
inocente, mas, também sei que serviço social é um curso que se
encaixa contigo, com os teus princípios e valores, que te faria
feliz. Irias dar o teu melhor, e irias sentir-te bem contigo mesma
por melhores a vida de outra pessoa, mas também me preocupa porque
era uma profissão que te colocaria numa posição arriscada, e se
algum dia, por alguma razão, não conseguisses ajudar alguém, irias
ficar super infeliz e culpada. E claro também existe a questão da
empregabilidade, mas isso é o pormenor final, desde que fizesses o
que gostas. Mas tu queres ficar a estudar por Lisboa, ou Setúbal, ou
preferes sair daqui?
-Tenho
de pensar bem no que vou fazer, mas agradeço-te pelas palavras,
foram muito importantes, e sinceramente, se me tivesses perguntado o
ano passado tinha-te dito que preferia ir estudar para Coimbra, mas
agora prefiro ficar por aqui, quero arranjar um emprego e conciliar
com a faculdade, além de que aqui tenho tudo o que preciso, quer vá
estudar para Setúbal ou Lisboa. Então e tu? Como te correu hoje o
treino e a tarde com os rapazes?
-O
treino correu bastante bem, eles até gozam comigo porque ando sempre
bem-disposto, estou em boa forma, sinto que cada treino e cada jogo
melhoro mais, e eles picam-me a dizer que a culpa é tua e daqui a
uns meses ainda apareço por lá com um puto nosso, acreditas? Quanto
à tarde correu bem, almoçamos, tivemos pouco tempo juntos, depois
tive de ir às compras depois e vir ter com a tua irmã cá.
-Trouxeste
gomas? -
Perguntou com os olhos a brilhar e a sorrir.
-Por
acaso até trouxe, mas não vais comê-las antes de acabares o que
tens no prato.
-Estou-me
a sentir a tua filha!
-Não
és a minha filha, mas és a minha pequena!
-Está
bem meu amor, queres saber uma coisa?
-O
quê?
-Amo-te.
-
Fábio corou envergonhado mas feliz com a confiança e com o amor que
ela lhe dava, nunca pensou vir a gostar de uma pessoa como ela e que
lhe desse tanto como ela dera em tão pouco tempo.
-Também
te amo.
Como a fome era
bastante, acabaram por acabar rápido o que tinham no prato e Rita
até teve que esperar porque ele repetira... Como quase sempre
acontecia. Ela foi buscar a sobremesa a sua casa e ele bastou
retirá-la do fogão e colocá-la na mesa, deixou o chocolate no
micro-ondas a derreter. Acabaram por derreter-se com a sobremesa
surpresa que haviam feito um para o outro e decidiram deixar as gomas
para o filme.
-Tens
algum filme gravado ou em DVD, ou temos que ir alugar algum?
-Sabes
que hoje em dia consegues facilmente ver um filme na Internet sem
custos, não sabes?
-Estava
a tentar tornar o momento mais bonito e romântico, sabias?
-Desculpa.
-
Disse cabisbaixo. -E
tens alguma sugestão para o que queres ver ou está à minha
escolha?
-Não
te importas de ver ali na televisão, se tenho alguma coisa gravada?
-Claro
que não. -
Rita deixou a cozinha e foi até à sala onde reparou no comando que
estava sobre a mesa pequena e não conseguiu simplesmente não rir, o
suficiente para Fábio chegar à sala para ver o que se passava. -
Podes-me explicar o porquê deste comando?
-O
comando estava normal até hoje à hora de almoço, mas o Cancelo
achou que além destes botões os outros não tinha utilidade
nenhuma, então o Teixeira foi buscar a cola, que não podia ser
simples teve de ser de outra cor para realçar e fizeram este serviço
quando dei por isto estava feito.
-Lembra-me
que não tens amigos normais.
-Não
tenho, desisti dessa ideia há algum tempo.
-Ao
menos tens amigos...
-Sim,
mas tu também os tens.
-Tenho-te
a ti e ao Pedro.
-Tu
cortaste relações com todo o pessoal de Lisboa que era teu amigo?
-Sim.
No início custava-me falar sobre isso, por isso evitava fazê-lo,
tanto contigo, como com o Pedro, mas agora sinto que é a altura
certa... Quando acabei com o Tiago, houve pessoas que optaram por
ficar do lado dele e afastarem-se de mim, outras que ficaram do meu
lado e ainda outras que decidiram não tomar lados, e quando me mudei
para aqui prometi a mim mesma que iria recomeçar de novo, por isso
decidi afastar-me de tudo o que significa o meu passado para me
concentrar no meu presente e futuro.
-E
não tens saudades ou não sentes vontade de falar com nenhum outro
amigo dessa altura?
-Claro
que sinto, mas estou feliz assim e quero cumprir a promessa que fiz a
mim mesma.
-Respeito
a tua decisão, apesar de não concordar a 100%, estou do teu lado.
-Tens
alguma sugestão para o filme? -
Fugiu ao tema da conversa. -
Disseram-me que o Amizade Colorida era engraçado.
-Quem
te sugeriu um filme assim?
-É
uma comédia romântica, não é um romance puro que me mandavas ver
a mim sozinha. E por acaso foi o Pedro que disse que viu à pouco
tempo com a Marta e que gostaram.
-Vou
ver se conseguimos ver esse filme no Wareztuga.
Puxou
o computador e procurou durante alguns minutos até carregar o filme,
ligou o cabo do computador à televisão e deitaram-se lado a lado no
sofá, a comer gomas. Após alguns minutos a verem o filme, Rita
decidiu virar-se de costas para a televisão e de frente para o seu
namorado, pousou a mão sobre o seu peito e deixou-se deslumbrar
pelas suas surpreendentes e bonitas feições e como o rapaz estava
tão distraído com o filme que acabou por não reparar no que fazia
Rita.
-Que
estás a fazer, amor?
-Estou
a admirar-te.
-A
admirar-me? -
Fábio estava surpreendido e não conseguiu conter o sorriso e
depositou-lhe um sorriso na testa.
-Sim,
só me pergunto como consegui arranjar uma pessoa tão boa como tu.
-Eu
é que tive sorte em ter-te ao meu lado. -
Depositou-lhe um beijo forte e intenso nos lábios. Mas ela afastou
os seus lábios dos dele e olhou-o intensamente, pousou dois dedos
sobre os seus lábios e sussurrou-lhe:
-Eu
quero fazer isto e quero-o fazer a teu lado.
-Tens
a certeza?
-Fábio,
nunca tive tanto a certeza na minha vida.
Fábio
estava nervoso, seria a primeira vez que “roubava a virgindade” a
uma mulher e a primeira vez que o fazia com quem realmente amava, mas
apesar disso, os olhos dele brilharem e um sorriso contrastante
inundou o seu rosto
ao ouvir aquelas palavras, era felicidade no seu estado mais puro.
Seria uma entrega por completo. E o coração de Rita disparou
quando ele se aproximou dela e lhe deu um beijo curto e o seu toque
era único. Tão macio, tão suave, tão querido, tão... Tão seu.
O rapaz fechou os olhos e ela seguiu-lhe o exemplo, as suas mãos continuavam postas no rosto dela, e em gesto de resposta e dando-lhe uma espécie de sinal de permissão para continuar, pousou as pequenas mãos, sob a t-shirt dele. A sua mão direita, que estava pousada sobre o lado esquerdo do peito dele, sentia o seu coração descompassado que batia em perfeita harmonia com o dela. E sentiu, depois, os lábios quentes dele a tocarem levemente nos dela, um beijo curto mas bom. E ele voltou a aproximar-se do seu rosto, voltou a sentir a respiração dele nos lábios entreabertos, e, segundos depois sentiu os seus lábios tocar muito levemente nos seus. Rita tentou afastar-se mas ele desceu uma das mãos do meu rosto para a cintura, puxou-a fortemente contra o seu corpo, e beijou-a. Aquele beijo demonstrava desejo... Não era apenas o desejo carnal, mas era o desejo de viverem algo único, juntos. E empurrou-a ligeiramente e com todo o cuidado para não a aleijar contra a parede.
Rita sentiu um arrepio correr-lhe o
corpo quando ele percorreu o seu pescoço com a língua e dava-lhe
uma sensação arrepiante e fantástica. E ele colocou os seus lábios
bem perto da orelha dela e começou a puxar o pedaço de pele para o
interior da sua boca, iria deixar uma marca, e ela sabia que mais
tarde teria de escondê-la mas nem pensava nisso, queria apenas
sentir aquele “chupão” que o rapaz lhe deixava, e enquanto o
fazia, com todos os sentidos do corpo apurados, acabou por saltar
para o colo do rapaz que a segurou mas nem assim parou. Depois de o
fazer, Rita abriu os olhos e olhou para a face do rapaz e era
incrível como parecia todos os dias cada vez mais bonito e ele
pressentiu o olhar deslumbrado dela e sorriu, o que a deixou ainda
mais corada, era incrível como ele a fazia sentir, ela amava tudo o
que ele tinha e deixava-se deslumbrar por ele, o cheiro natural dele
atrai-a de uma forma que ela nunca pensou e decidiu “vingar-se”
da forma como ele a fazia corar, todos os dias, e depois de um
pequeno beijo, apenas um ligeiro toque de lábios, decidiu morder-lhe
o lábio, e nem precisou de falar, o seu corpo falou por si, tremendo
que nem um menino pequeno, dos pés à cabeça, e ela não conseguiu
conter o sorriso, que por sorte, ele não viu, finalmente conseguia
“vingar-se”, de seguida, decidiu continuar, percorrendo o pescoço
dele por beijos. Beijou-lhe
a boca, mais uma vez e mordeu-lhe o lábio inferior muito
carinhosamente, quando ia a fugir da boca dele, sentiu os lábios
dele puxarem os seus e a língua dele percorrer-lhe o lábio inferior
de uma ponta à outra. Se as bocas não tivessem unidas ter-se-ia
aberto um sorriso do tamanho do mundo. As bocas separaram-se selando
o beijo com vários toques de lábios seguidos. E Rita sentia-se
preparada para o que iria viver, sabia que o fazia com um homem que
amava e que era o homem ideal, mas também tinha medo de o
desapontar, ele era experiente, e ela não.
Namorávamos
à tão pouco tempo mas era tão claro como água que o amava com
toda a força e intensidade, estava preparada mas iria desiludi-lo,
tal como o fiz quando lhe disse que já me tinha rebentado o hímen...
Ele não precisou de dizê-lo, eu viu no olhar.
Olhou
para baixo, envergonhada e acabou por ficar ainda mais, ao ver que
ele estava excitado e o rapaz não demorou a perceber, a sua
linguagem corporal tinha-o ajudado a descobrir e tentou disfarçar,
forçando-a a olhar nos seus olhos, e aí Rita viu uma oportunidade
para lhe dar um pequeno sinal que também estava pronta e baixou a
mão até ao seu cinto, o rapaz sentiu o seu toque mas decidiu olhar
para baixo, para confirmar, e sorriu-lhe e ela sentiu-se parva, mas
não deixou a sua mão sair de onde estava, mas acabou por gelar com
o que havia feito... Sentia-se estúpida, e para esconder a vergonha
e tudo o que sentia só ocorreu beijá-lo, e a mão dele desceu até
ao fundo das costas, passando suavemente pelas costas de forma leve,
e quando terminou pousou as mãos e parou de a beijar e não queria
que ele parasse, Rita subiu a mão percorreu os abdominais dele sobre
a t-shirt e acariciou-lhe os músculos tonificados e que tanto a
faziam suspirar. E Rita dando-lhe permissão para continuar, e não
querendo ficar apenas pelos beijos e decidiu baixar a mão e pousá-la
sobre o cinto, e Fábio voltou a sorrir, e olhou para a sua
companheira para confirmar que o toque era seu e a rapariga corou.
Não sabia como lidar com o que se ia passar, e não queria parecer
ridícula, então beijou-o, e baixou as mãos até ao final da sua
t-shirt, não iria fazer o que já havia feito, mas sim vagarosamente
começar a despir a camisola, até que ele teve de erguer os braços
para a camisola sair do seu corpo. E Fábio conhecendo tão bem Rita
como conseguia, percebeu que estava nervosa e agarrou-a na mão e
puxou-a para o seu quarto, pelo caminho conseguiu ainda tirar os
sapatos de forma um tanto ou nada, desengonçada, o que fez Fábio
sorrir e depois puxá-la com cuidado.
Ele
seguiu à frente e Rita seguia atrás, e bastou ele virar-se para ela
durante uns curtos segundos, para ela atirar-se para os seus braços
e beijá-lo, apanhando-o completamente de surpresa e completamente
desarmado, e pela primeira vez naquela noite, sentiu que estavam de
igual para igual. De repente pararam de se beijar, ficar a olhar um
para o outro, talvez ela esperasse um sinal, e ele acabou por dar-lhe
quando despiu a camisola. E o batimento cardíaco de Rita que já se
encontrava num ritmo cardíaco mais rápido, disparou ainda mais
velozmente, e o corpo estremeceu, a respiração começou a
faltar-lhe, sentia-o cada vez mais perto. O tronco despido de Fábio
parecia esculpido, e ela não conseguia simplesmente não admirá-lo
por inúmeras vezes que o visse, as tatuagens acentavam-lhe demasiado
bem, pareciam que também tinha sido Deus a esculpi-las, enquanto o
fazia com régua e esquadro, o seu tronco era simplesmente
perfeito... E vê-lo naquelas circunstâncias, dava-lhe uma sensação
ainda mais suspirante, e ela fez a sua mão descer-lhe pelos
abdominais, quando terminou sorriu-lhe e ele devolveu-lhe o sorriso,
fazendo-a tremer por completo, dos pés à cabeça. Poucos segundos
depois, os lábios dele embater nos dela e acabou por fechar os olhos
e deixar-se levar por ele, confiava nele e sabia bem o que fazer,
ela teria de deixar-se guiar. Sentia o tronco despido dele contra o
seu corpo e as mãos dele percorrem todas as curvas do seu corpo,
poderia sentir o tronco nu dele contra o seu corpo e as suas mãos
grandes e quentes percorrerem todas as curvas do seu corpo, apesar de
não se sentir 100% confiante com o seu corpo, Fábio fazia-a
sentir-se, pelo menos, desejada. As mãos dele começaram a percorrer
as costas dela e começou desapertar os botões que existiam no
vestido de Rita e moveu-o até ao fim, e com um olhar, como que
pedido permissão para continuar olhou para ela, que com um simples
aceno de cabeça lhe deu permissão para prosseguir e ergueu os
braços para ele lhe tirar o vestido e ele assim o fez, como
resposta, tirou os seus sapatos e as meias de uma forma que ela nunca
vira, com uma agilidade e rapidez, no mínimo impressionante. Como
resposta, ela desapertou-lhe o cinto, as suas mãos tremiam de forma
incontrolável e ele sorriu e sussurrou-lhe ao ouvido:
-Vai
correr tudo bem, confia em mim. -
Foi quanto baste para acalmar os nervos dela e suavemente abrir o seu
feito e despir-lhe as calças, e voltaram a ficar ambos, em roupa
interior, no mesmo pé de igualdade. Ele sentou-se no fundo da cama e
ela de frente, olhou para ele e não pode deixar de notar nos olhos
dele que a observavam, não tinha vergonha de expor o seu corpo ao
namorado, sabia que ele a amava com todas as suas imperfeições, mas
não se sentia confortável... E decidiu mudar de atitude, foi até
ao corredor, mais precisamente até à pequena mesa onde ele deixava
sempre o seu telemóvel e a carteira e abriu-a, os homens andavam
sempre prevenidos com preservativo e ele não era exceção, e quando
se preparava para voltar para o quarto, sentiu uma mão ardente
agarrar-lhe o braço e puxá-la, com firmeza, de forma a ficarem os
corpos, quase a descoberto colados e os rostos a milímetros. Fechou
a mão e muito nervosa, seguiu-o, embora de mãos dadas até ao
quarto dele, e rapidamente ele sentou-se sobre o fundo da cama, e ela
aproveitando o momento e não querendo que a intensidade do momento
terminasse, curvou-se e beijou-o. Um beijo curto mas sentido, como
todos aqueles naquela noite, quando separaram os lábios, depois
daquele beijo curto, ela esticou a mão e abriu-a, revelando o que
trazia consigo. Riu-se, não um sorriso de gozo, mas um sorriso de
“não acredito que te lembraste disto!”, era óbvio, mais que
nunca queria estar prevenida. Ele agarrou, e colocou em cima da cama,
puxou-a até ao seu encontro e sem saber ao certo porquê e como, mas
enquanto o beijava, Rita decidiu, ou melhor, o seu corpo reagiu... E
sentou-se ao colo dele, e a partir daí começou a sentir realmente
fisicamente o corpo dele a reagir, a sua excitação era sentida no
seu corpo. Encostou os lábios atrás da orelha dela e sussurrou-lhe
bem baixinho:
-Amo-te mulher da minha vida!
-Amo-te mulher da minha vida!
Rita
respirou fundo, e sentiu mais uma vez, que o que fazia era correto.
Fábio era o seu homem ideal, era o homem certo, e aquele era o
momento correto, não havia mais nenhum como aquele, ela beijou-o,
desta vez com certeza do que fazia. Fábio ergueu-se e ela pousou as
mãos sobre o pescoço dele, como forma de se segurar e também
porque não queria deixar de o agarrar, o rapaz agarrava-a na cintura
com a mão esquerda e a mão direita desceu até à sua cintura, e
foi andando até se colocar ao lado da cama, e devagar e
delicadamente foi pousando Rita sobre ela. Parou de a beijar e
enquanto aproximava os seus lábios do seu pescoço, deixou a sua
bochecha tocar no queixo de Rita e sorriu-lhe, mesmo que ela não o
visse, sentia e isso fazia-a amá-lo cada momento mais, cada momento
que ele lhe dava era inesquecível. A boca começou a descer até ao
seu peito, e beijou-o carinhosamente, e ela tinha de confessar a si
mesma que era bom. Nunca o tinham feito e gostava do que sentia, mas
o rapaz decidiu descer até à barriga e aí o sentimento tornou-se
diferente... Ela detestava a sua barriga e o corpo respondeu isso
mesmo, rapidamente Fábio entendeu como um sinal e voltou para os
seus lábios, deitou-se sobre a sua amada e apesar de pesado, era um
peso que não custava a Rita, era uma peso agradável. Os beijos e
carícias foram dominantes nos minutos seguintes, e além do desejo,
do amor profundo que sentia por ele, do desejo que sentia por ele,
também o carinho começou a ser notório, carinho como ela nutria
desde os primeiros tempos que o vira jogar... E desde que o conhecera
pessoalmente, desde que ele tocara à sua porta, a oferecer pizza. As
mãos dele percorriam cada curva do corpo que ela possuía, cada
contorno parecia milagrosamente talhado aos olhos de Fábio e ele
queria senti-lo, queria fazer tudo “direito”, queria sentir tal
como se fosse a sua primeira vez.
Ele quebrou o beijo e o peso do seu corpo sobre o dela, desapareceu. Ele sentou-se sobre a cama e rapidamente entendeu o que ele queria fazer e ficava envergonhada de pensar no que ele ia fazer, apesar de ser natural e prevenir futuros arrependimentos, mas era estranho pensar, e ainda para mais ver, por isso decidiu atirar as almofadas maiores para o chão, ficando apenas as duas que eram as que usavam para dormir, puxou por completo as colchas para trás, até ao fundo da cama, sempre sob o olhar atento dele. Aproximou-se do seu namorado e de joelhos em cima da cama, puxou-o para si para o beijá-lo, e acabaram ambos por cair em cima da cama. A mão grande e quente dele percorreu o corpo dela, e causava-lhe um arrepio pelo corpo, ele era ousado e sabia bem o que deveria ou não fazer... Passou pela cintura delas, as suas poderosas ancas e terminou nas coxas e cada vez aproximava mais o seu corpo do dela, até que começou também ela a sentir o seu auto-controlo desaparece, era incrível como ela a fazia sentir, física e emocionalmente, e como fisicamente sentia todo o seu corpo sobre o dela. Cada relevo, cada contorno, cada pormenor, cada músculo e ela mais que nunca desejava-o, não apenas pelo desejo, mas porque queria entregar-se como nunca se tinha entregue a nenhum homem. Fábio começou também a sentir que Rita estava mais à vontade e disposta a “soltar-se” e ele respondeu começando a percorrer o decote dela e a sua barriga de beijos e caricias mas quando chegou ao umbigo parou. Trocaram de posições, Rita saltou e ficou sobre ele e começou a percorrer o seu peito trabalhado e os abdominais perfeitamente bem feitos, aos olhos dela, com beijos e algumas pequenas carícias com a sua língua e decidiu arriscar. Nunca o tinha feito, nem sequer tentado mas arriscou. Deixou um “chupão” no peito de Fábio e ele sorriu, orgulhoso do seu amor, do seu mais que tudo. As mãos dela desceram até bem perto da linha dos boxers, e parou, sentiu-se gelar. Fábio entendeu e decidiu pegar nas mãos dela e trazê-las até ao seu peito, talvez fosse o melhor, sem lhe dar tempo de resposta, fê-la virar até à sua posição original, e o corpo dela acalmou, ainda não se sentia confortável o suficiente para “comandar”, talvez fosse melhor deixá-lo continuar e para a tranquilizar ainda mais, decidiu distribuir pequenas beijos e carícias durante breves momentos, mas apesar de emocionalmente se sentir bem, fisicamente o corpo de Rita começava a queixar-se do peso de Fábio, e num impulso, fazendo os corpos rodarem e ligeiramente ficou ela sobre ele, mas quem comandava era ele, não se sentiria sequer confortável que assim não fosse. A mão dele percorreu toda a linha da coluna e a pequena pulseira que ele trazia tocava no corpo dela, que lhe sabia tão bem, até que parou. Parou sobre o fecho do soutien e Rita ficou preocupada... Nunca algum homem à exceção do seu pai e irmão, a tinham visto despida, tinha vergonha de desapontar Fábio, com as imperfeições do seu corpo, sentia vergonha mas também uma vontade de mostrar realmente o que era, com toda a sua delicadeza, mas também com todas as suas imperfeições e pequenos pontos fortes que possuía. Não pode deixar de corar, e ficar um pouco vermelha nas bochechas, o que o fez sorrir.
- Tenho vergonha… – Confessou. - Eu não sou perfeita ao contrário de ti.
- Serás ainda mais perfeita aos meus olhos. – perguntou ele baixinho com um sorriso carinhoso
- Vais passar a conhecer-me como nunca, não tenho como esconder-te tudo o que sou, mas é duro pensar. Tenho medo de te desapontar. - disse-lhe muito envergonhada
- Aos meus olhos és perfeita, física como emocionalmente e não me irias desapontar, porque até podes ter defeitos aos teus olhos, mas nos meus olhos és e sempre serás perfeita.
- Tenho vergonha na mesma… Sinto que me estou a expor… E eu tenho medo de te desiludir… Não sou perfeita, sabes… - insisti eu procurando perceber o que lhe ia na alma através do olhar.
Ele quebrou o beijo e o peso do seu corpo sobre o dela, desapareceu. Ele sentou-se sobre a cama e rapidamente entendeu o que ele queria fazer e ficava envergonhada de pensar no que ele ia fazer, apesar de ser natural e prevenir futuros arrependimentos, mas era estranho pensar, e ainda para mais ver, por isso decidiu atirar as almofadas maiores para o chão, ficando apenas as duas que eram as que usavam para dormir, puxou por completo as colchas para trás, até ao fundo da cama, sempre sob o olhar atento dele. Aproximou-se do seu namorado e de joelhos em cima da cama, puxou-o para si para o beijá-lo, e acabaram ambos por cair em cima da cama. A mão grande e quente dele percorreu o corpo dela, e causava-lhe um arrepio pelo corpo, ele era ousado e sabia bem o que deveria ou não fazer... Passou pela cintura delas, as suas poderosas ancas e terminou nas coxas e cada vez aproximava mais o seu corpo do dela, até que começou também ela a sentir o seu auto-controlo desaparece, era incrível como ela a fazia sentir, física e emocionalmente, e como fisicamente sentia todo o seu corpo sobre o dela. Cada relevo, cada contorno, cada pormenor, cada músculo e ela mais que nunca desejava-o, não apenas pelo desejo, mas porque queria entregar-se como nunca se tinha entregue a nenhum homem. Fábio começou também a sentir que Rita estava mais à vontade e disposta a “soltar-se” e ele respondeu começando a percorrer o decote dela e a sua barriga de beijos e caricias mas quando chegou ao umbigo parou. Trocaram de posições, Rita saltou e ficou sobre ele e começou a percorrer o seu peito trabalhado e os abdominais perfeitamente bem feitos, aos olhos dela, com beijos e algumas pequenas carícias com a sua língua e decidiu arriscar. Nunca o tinha feito, nem sequer tentado mas arriscou. Deixou um “chupão” no peito de Fábio e ele sorriu, orgulhoso do seu amor, do seu mais que tudo. As mãos dela desceram até bem perto da linha dos boxers, e parou, sentiu-se gelar. Fábio entendeu e decidiu pegar nas mãos dela e trazê-las até ao seu peito, talvez fosse o melhor, sem lhe dar tempo de resposta, fê-la virar até à sua posição original, e o corpo dela acalmou, ainda não se sentia confortável o suficiente para “comandar”, talvez fosse melhor deixá-lo continuar e para a tranquilizar ainda mais, decidiu distribuir pequenas beijos e carícias durante breves momentos, mas apesar de emocionalmente se sentir bem, fisicamente o corpo de Rita começava a queixar-se do peso de Fábio, e num impulso, fazendo os corpos rodarem e ligeiramente ficou ela sobre ele, mas quem comandava era ele, não se sentiria sequer confortável que assim não fosse. A mão dele percorreu toda a linha da coluna e a pequena pulseira que ele trazia tocava no corpo dela, que lhe sabia tão bem, até que parou. Parou sobre o fecho do soutien e Rita ficou preocupada... Nunca algum homem à exceção do seu pai e irmão, a tinham visto despida, tinha vergonha de desapontar Fábio, com as imperfeições do seu corpo, sentia vergonha mas também uma vontade de mostrar realmente o que era, com toda a sua delicadeza, mas também com todas as suas imperfeições e pequenos pontos fortes que possuía. Não pode deixar de corar, e ficar um pouco vermelha nas bochechas, o que o fez sorrir.
- Tenho vergonha… – Confessou. - Eu não sou perfeita ao contrário de ti.
- Serás ainda mais perfeita aos meus olhos. – perguntou ele baixinho com um sorriso carinhoso
- Vais passar a conhecer-me como nunca, não tenho como esconder-te tudo o que sou, mas é duro pensar. Tenho medo de te desapontar. - disse-lhe muito envergonhada
- Aos meus olhos és perfeita, física como emocionalmente e não me irias desapontar, porque até podes ter defeitos aos teus olhos, mas nos meus olhos és e sempre serás perfeita.
- Tenho vergonha na mesma… Sinto que me estou a expor… E eu tenho medo de te desiludir… Não sou perfeita, sabes… - insisti eu procurando perceber o que lhe ia na alma através do olhar.
-Amor,
eu também não sou perfeito. Também me vais conhecer fisicamente e
sei que me vais amar com todos os pontos fortes e fracos que tenho,
como eu te amo a ti. - Disse
ele divertido tentando acalmar-me
- Só tu! Desculpa-me! Desculpa…É a minha primeira vez, não sei como fazer as coisas certas, quais as alturas corretas. Eu simplesmente não sei. - Confessou-lhe nervosa mas sincera.
- Então relaxa, confia em mim. Tudo vai correr bem... Ou preferes esperar por outra altura? Namoramos há tão pouco tempo, meu amor. - Disse afastando a mão do seu soutien.
-Eu sei o que quero, e neste momento eu quero isto. I want you, and only you, because you are my heaven. - Pegou na mão dele e colocou-a sobre o seu soutien, Fábio olhou para ela numa última tentativa de lhe perguntar se estava completamente certo, ela sorriu-lhe e roubou-lhe um beijo, que foi quanto baste para ele num momento rápido e flexível, soltar o soutien. Deu-lhe um pequeno beijo na testa e encaminhou a sua boca até ao ombro e percorrê-lo de beijos até à alça do soutien que carinhosamente desviou, primeiro uma, seguido da outra. E com qual rapidez o havia desapertado, tirou-o! Não havia como voltar atrás... Estava despida, completamente descomprometida fisicamente para com o Fábio. Ele aproximou o seu corpo do dela, certamente lembrando-se do que ela lhe havia dito à momentos, e aproximou os seus lábios dos ouvidos dela e gemeu baixinho contra o seu pescoço, e ela colou ainda mais os seus corpos e pode sentir a ereção dele, de forma dura e simples. E o nervosismo voltou a dominar os seus sentimentos, o momento estava cada vez mais próximo e nada o poderia acalmar, sentindo isso, ele afastou ligeiramente o seu corpo do dela e num movimento rápido, voltou a colocar-se em cima dela. Também ele estava completamente despido, mas isso não a deixava nervosa, sabia que o iria amar sempre, como ele a amaria, e sorriu-lhe bem perto do seu queixo. As mãos dele começaram a descer e os seus polegares puxaram ligeiramente a única peça de roupa que restava. O coração de Rita gelou e quase faltou o ar. Mas Fábio parecia sereno e naturalmente respirando. Sorriu mais uma vez e pode num olhar rápido, admirar o corpo da sua amada, não era um olhar perverso, mas um olhar maravilhado.
-És simplesmente perfeita. – Afirmou num sussurro junto aos meus lábios, e com um sorriso doce, e os seus olhos colados nos meus. E Rita não conseguia conter a sua felicidade, e fez questão de o demonstrar, os seus lábios rasgaram um sorriso enorme.
Voltou a beijá-la, agora os nossos corpos nus, estavam colados um no outro. Voltou a fitar-me nos olhos e ela não conseguiu simplesmente não tremer... O momento tinha chegado!
Coloquei a minha mão sobre o peito dele, pedindo-lhe que esperasse, ele percebeu.
Sentia o coração dele bater acelerado, pude finalmente perceber que ele estava nervoso mas fazia um esforço por não o demonstrar. Respirou fundo, duas vezes, nada pensou durante aqueles curtos segundos, retirou a mãos do seu peito e beijou-o. Estava pronta!
- Só tu! Desculpa-me! Desculpa…É a minha primeira vez, não sei como fazer as coisas certas, quais as alturas corretas. Eu simplesmente não sei. - Confessou-lhe nervosa mas sincera.
- Então relaxa, confia em mim. Tudo vai correr bem... Ou preferes esperar por outra altura? Namoramos há tão pouco tempo, meu amor. - Disse afastando a mão do seu soutien.
-Eu sei o que quero, e neste momento eu quero isto. I want you, and only you, because you are my heaven. - Pegou na mão dele e colocou-a sobre o seu soutien, Fábio olhou para ela numa última tentativa de lhe perguntar se estava completamente certo, ela sorriu-lhe e roubou-lhe um beijo, que foi quanto baste para ele num momento rápido e flexível, soltar o soutien. Deu-lhe um pequeno beijo na testa e encaminhou a sua boca até ao ombro e percorrê-lo de beijos até à alça do soutien que carinhosamente desviou, primeiro uma, seguido da outra. E com qual rapidez o havia desapertado, tirou-o! Não havia como voltar atrás... Estava despida, completamente descomprometida fisicamente para com o Fábio. Ele aproximou o seu corpo do dela, certamente lembrando-se do que ela lhe havia dito à momentos, e aproximou os seus lábios dos ouvidos dela e gemeu baixinho contra o seu pescoço, e ela colou ainda mais os seus corpos e pode sentir a ereção dele, de forma dura e simples. E o nervosismo voltou a dominar os seus sentimentos, o momento estava cada vez mais próximo e nada o poderia acalmar, sentindo isso, ele afastou ligeiramente o seu corpo do dela e num movimento rápido, voltou a colocar-se em cima dela. Também ele estava completamente despido, mas isso não a deixava nervosa, sabia que o iria amar sempre, como ele a amaria, e sorriu-lhe bem perto do seu queixo. As mãos dele começaram a descer e os seus polegares puxaram ligeiramente a única peça de roupa que restava. O coração de Rita gelou e quase faltou o ar. Mas Fábio parecia sereno e naturalmente respirando. Sorriu mais uma vez e pode num olhar rápido, admirar o corpo da sua amada, não era um olhar perverso, mas um olhar maravilhado.
-És simplesmente perfeita. – Afirmou num sussurro junto aos meus lábios, e com um sorriso doce, e os seus olhos colados nos meus. E Rita não conseguia conter a sua felicidade, e fez questão de o demonstrar, os seus lábios rasgaram um sorriso enorme.
Voltou a beijá-la, agora os nossos corpos nus, estavam colados um no outro. Voltou a fitar-me nos olhos e ela não conseguiu simplesmente não tremer... O momento tinha chegado!
Coloquei a minha mão sobre o peito dele, pedindo-lhe que esperasse, ele percebeu.
Sentia o coração dele bater acelerado, pude finalmente perceber que ele estava nervoso mas fazia um esforço por não o demonstrar. Respirou fundo, duas vezes, nada pensou durante aqueles curtos segundos, retirou a mãos do seu peito e beijou-o. Estava pronta!
Ele
posicionou então o seu corpo correntemente sobre o meu, e colocou
uma das mãos na minha cara e outra na minha cintura.
Num movimento muito suave, ele uniu-os, mas a dor invadiu o corpo dela. O ar parecia faltar-lhe dos pulmões e o coração simplesmente parou durante alguns segundos, apesar de ser uma dor suportável, não deixava de ser uma dor. Ele voltou a entrar nela, aplicando mais pressão, e não conseguiu conter o gemido de dor e cravar as suas unhas nas costas dele, magoando-o, mas sem intenção. Baixou então o seu ritmo, e enquanto ele continha-se para não gemer de prazer, ela continha-se para não gemer de dor, controlava o máximo as lágrimas que formava.
Respirava fundo e tentava acalmar-se, pensando que iria passar, só poderia passar. Já o tinha lido, mas ao contrário disso, a dor não passava, antes pelo contrário piorava cada vez mais e o desespero começou a apoderar-se. Se aquilo era a primeira vez, tinha ficado muito aquém do que imaginara e lera, iria ser só dor, e nem conseguia unir-se verdadeiramente com Fábio. E isso magoava-a. Fazia-o por ele, por ambos, porque o que amava, porque iria viver uma experiência única e afinal era única mas iria ficar muito longe do que tinha imaginado. Ele continuava a mover-se contra o meu corpo, beijava-me a boca e eu aproveitava esses beijos para suprimir os meus gemidos de dor. Fábio olhava-a nos olhos, ele sabia lê-los e percebeu claramente que me estava a magoar e decidiu abrandar o ritmo, e eu agradecia mentalmente, até que num ato de desespero falou:
-Fábio, para, por favor. - Suplicou.
-Agora?
-Sim, já. - Acabou por fazer o que a namorada lhe pediu. Rita cobriu o seu corpo com um lençol e levantou-se da cama. - Estou cheia de dores, não consigo suportá-las, desculpa.
-Estás bem?
-Não, não estou bem. - Disse levantando-se da cama, cobrindo o corpo com o lençol da cama.-Não consigo aguentar estas dores, são insuportáveis, desculpa.
-Eu sabia que dói-a, mas não sabia que magoava tanto, desculpa, não queria magoar-te.
-A culpa não é tua, eu é que não consigo mesmo aguentá-las. Já li bastante sobre este momento e acredita que estas dores são demasiado irreais.
-E agora o que queres fazer?
Num movimento muito suave, ele uniu-os, mas a dor invadiu o corpo dela. O ar parecia faltar-lhe dos pulmões e o coração simplesmente parou durante alguns segundos, apesar de ser uma dor suportável, não deixava de ser uma dor. Ele voltou a entrar nela, aplicando mais pressão, e não conseguiu conter o gemido de dor e cravar as suas unhas nas costas dele, magoando-o, mas sem intenção. Baixou então o seu ritmo, e enquanto ele continha-se para não gemer de prazer, ela continha-se para não gemer de dor, controlava o máximo as lágrimas que formava.
Respirava fundo e tentava acalmar-se, pensando que iria passar, só poderia passar. Já o tinha lido, mas ao contrário disso, a dor não passava, antes pelo contrário piorava cada vez mais e o desespero começou a apoderar-se. Se aquilo era a primeira vez, tinha ficado muito aquém do que imaginara e lera, iria ser só dor, e nem conseguia unir-se verdadeiramente com Fábio. E isso magoava-a. Fazia-o por ele, por ambos, porque o que amava, porque iria viver uma experiência única e afinal era única mas iria ficar muito longe do que tinha imaginado. Ele continuava a mover-se contra o meu corpo, beijava-me a boca e eu aproveitava esses beijos para suprimir os meus gemidos de dor. Fábio olhava-a nos olhos, ele sabia lê-los e percebeu claramente que me estava a magoar e decidiu abrandar o ritmo, e eu agradecia mentalmente, até que num ato de desespero falou:
-Fábio, para, por favor. - Suplicou.
-Agora?
-Sim, já. - Acabou por fazer o que a namorada lhe pediu. Rita cobriu o seu corpo com um lençol e levantou-se da cama. - Estou cheia de dores, não consigo suportá-las, desculpa.
-Estás bem?
-Não, não estou bem. - Disse levantando-se da cama, cobrindo o corpo com o lençol da cama.-Não consigo aguentar estas dores, são insuportáveis, desculpa.
-Eu sabia que dói-a, mas não sabia que magoava tanto, desculpa, não queria magoar-te.
-A culpa não é tua, eu é que não consigo mesmo aguentá-las. Já li bastante sobre este momento e acredita que estas dores são demasiado irreais.
-E agora o que queres fazer?
Será que estas dores
de Rita são normais?
Como ficarão depois disto? Voltaram a tentar depois disto?
Como ficarão depois disto? Voltaram a tentar depois disto?
Gostei muito :)
ResponderEliminarOlá :)
ResponderEliminarAcho que podes mandar foguetes porque estou a comentar o capitulo passo dois dias de estar publicado :)
Voltando ao que realmente interessa...AMEI *.*
Finalmente deram o "passo"...mas fiquei apreensiva agora com este final :/
Espero que a Rita esteja bem, acredito que a "primeira vez" doa...mas são dores fora do normal
Sinceramente não sei se voltarão a tentar tão depressa e espero que o moço a compreenda
Bjs e quero o capitulo 34 o mais rápido possivel sff