-Nós
já percebemos que existe algo entre vocês. – Respondeu
calmamente a mãe. – Mas ainda não
partilhaste. Talvez por achares que é cedo. Mas queremos que saibas que podes
contar connosco. Quanto ao que pediste... Amanhã tens aulas, tenho a consulta
em que se sabe se é menino ou menina e além do mais, nós já tínhamos tratado de
uma surpresa para ti.
-Mas
eu não pedi nada. – Respondeu surpreendida. – E não queria pedir, mas é uma questão
mesmo importante. Sei bem de tudo isso que me disseste e foi uma das razões
pelas quais demorei a pedir, tive de arranjar coragem para fazê-lo. Mas o Fábio
é alguém que gosto mesmo muito e quero supreendê-lo. Quero estar com ele, num
dia como o de amanhã. E quanto á surpresa... Que é que andaram a preparar?
-Digamos
apenas que o Fábio se antecipou e já tinhamos uma prenda para ti. Ou melhor,
uma surpresa. Porque a tua prenda é outra. – O pai e a mãe
trocaram um sorriso cúmplice. – Não
perguntes, depois da meia noite saberás.
-Está
bem. Mas não querem dar só uma pista pequenina?
-É
uma coisa que tu gostas!
-Vão-me
oferecer os bilhetes para ir ter com o Fábio?
-Isso
logo se vê. – Respondeu o pai com cara de poucos
amigos. Era um pai cuidadoso com a filha, embora não fosse dos pais que mais o
demonstrava.
-Não
pode ser logo... Até porque daqui a menos de 24 horas é o jogo.
-Ainda
há tempo. – Disse o pai não voltando com a palavra atrás.
A campainha tocou e olharam todos uns para os outros,
mas os olhos caíram especialmente sobre Rita que entendeu o porquê de todos
aqueles olhares.
-Não
combinei nada com o Fábio. – Disse atrapalhada. – Mas deixem-se estar que vou lá. –
Levantou-se do chão onde estava sentada á beira do irmão e foi até á porta de
casa. Espreitou e as suspeitas da família estavam certas.
Abriu a porta e deram dois beijinhos, bem no canto dos
lábios, Fábio desculpou-se que fora acidente mas sabia, no íntimo, que não era
verdade.
-Desculpa.
–
Pediu olhando para a amiga que tinha um sorriso nos lábios.
-Não
tens de pedir desculpa. Os acidentes... Acontecem. –
Sorriram. – Mas entra. Está tudo na
sala. – Fábio entrou em casa da amiga e foi em direção á sala. Cumprimentou
todos e pousou a mão sobre a barriga de Maria. Desde que a conhecera que sentia
necessidade de se aproximar daquele bebé, afinal era irmão de uma das suas
melhores amigas.
-Campeão
queres ir para o teu quarto com a mana, mostrar o truque que te ensinei? –
Perguntou referindo-se ao truque que ensinara a Pedro de como fazer fintar o
adversário no PES2013.
-Pode
ser! – Disse animado Pedrito. – Mas não demores!
-Está
bem Pedrito! – Despenteou-lhe o cabelo do menino e
trocou um olhar com Rita, como forma de despedida pelos minutos que iriam estar
longe. E depois de se certificar que havia chegado ao quarto e encostado a
porta, é que conseguiu falar com os amigos de Rita.
-Senhor
Manuel, dona Maria. – Olhou para ambos. – Quero pedir-vos algo delicado. Sei que podem não gostar, mas peço-vos
que compreendam. Amanhã a vossa filha faz anos e eu tenho jogo em Braga á
tarde. Por isso não vou conseguir estar presente na surpresa como já vos tinha
dito. Por isso peço-vos que me deixem passar uma parte da noite com ela,
gostava muito de passar a meia-noite á beira dela. - Pediu envergonhado.
-E
querem ficar aqui por casa? Mas nada de portas fechadas ou encostadas, quero
certificar-me que nada se passa! – Disse animado Manuel,
mas ninguém entendera.
-Oh
Manuel! – Respondeu tentando repreender a brincar o marido. -Já te esqueceste da promessa que o rapaz
te fez há tempos? – Maria tinha tocado noutro tema de conversa que o jovem
aguadense queria tocar.
-Sobre
esse assunto. – Respondeu sem sabendo como falar sobre o
assunto. Mas respirou fundo e olhou para os pais da amada. Tinha prometido
protegê-la como amiga e precisava de permissão para dar um passo á frente na
relação que o unia á amiga. – Vocês
sabem que eu gosto muito da Rita. – Não conseguia dizer o seu nome sem
sorrir e desta vez não foi excepção. –
Aliás, mais do que pensei alguma vez gostar de uma rapariga. Desde que ela
apareceu que tudo começou a mudar, a ganhar um verdadeiro rumo e uma nova razão
de viver. E tenho que vos agradecer por lhe darem vida e por ter tido a sorte
de conhecê-la. Não quero que me entendam mal, por isso vou-vos explicar. –
Tinha ensaiado por bem mais que uma vez, o que diria aos seus pais, mas tudo o
que estava a dizer, estava a sair-lhe tão naturalmente como nunca pensara. – Nos últimos tempos, tenho começado a
descobrir o que é o amor, graças a vossa filha, e apenas a ela. É a única. –
Fez uma curta pausa. – Que me faz sentir
assim, literalmente a viver nas nuvens. Quando acordo de manhã é dela que me
lembro, quando me falam em amor é nela que penso. E por mais que uma vez,
sonhei com o nosso futuro. Juntos. – Sorriu. – O casamento, a lua de mel, o nascimento dos nossos filhos. E não
imaginam o quão bom é saber que nos dias bons e maus, ela vai estar lá a
apoiar-me. E quando estou ao pé dela, parece que o tempo passa a voar e desejo
sempre ficar mais um bocadinho, mais um bocadinho e sempre que não estou com
ela, parece que o tempo não passa. Torna
as coisas más menos más. A vida torna-se mais fácil. A Rita é o meu mundo, a
minha metade, a minha força, o meu sorriso e a minha luta maior será sempre
deixá-la feliz. Aconteça o que acontecer. E por tudo o que expliquei, posso
dizer com certezas, que estou apaixonado pela Ritinha.– Maria chorava
emocionada pelas palavras de Fábio mas também pelas hormonas extra que a
gravidez trazia. Manuel sorria, de felicidade e orgulho e respondeu ao rapaz:
-E
estás á espera de quê? Ou melhor vieste perguntar mesmo o quê? –
Perguntou o pai de Rita, deixando Fábio nervoso.
-Eu
prometi que iria tomar conta da Rita, enquanto amiga. –
Respondeu ainda tremendo com os nervos que sentia.
-Tu
prometeste que ias fazer tudo para a deixar feliz e que ias cuidar dela. E tu
vais cuidar dela, quer seja enquanto namorado, como enquanto amigo. E tenho a
certeza que vais fazê-la feliz, se lhe disseres o que sentes.
-Então
dá-me permissão para falar com ela e dizer o que sinto? E se o sentimento for
recíproco podermos namorar? – Perguntou a medo.
-Sim,
rapaz, vai em frente. Mas se estás a pensar que te vamos facilitar a vida tira
o cavalinho da chuva. Vais ter de descobrir por ti próprio.
-Fábio!
–
Gritou Pedro do quarto.
-Estou
a ir campeão! – Agradeceu aos pais de Rita e foi até ao
quarto. Pedro tinha vencido mais uma vez naquele jogo e continuava invencível.
Divertiram-se mais um bocadinho e depois Pedrito foi-se deitar, e só adormeceu
depois de Fábio e Rita lhe lerem a história. Despediram-se também de Manuel e
Maria e foram até casa do rapaz pouco passava das 23 horas.
-Pequenina
sei que ainda falta um bocadinho para fazeres anos... O que queres fazer até
lá? –
Perguntou sentando confortavelmente no sofá.
-Queres
ver um filme? – Perguntou sentando-se ao colo do amigo.
-Sugestões?
-Não
te importas que seja um romance? Já me falaram maravilhas do filme e ainda não
o consegui ver.
-Claro
que não. Deixa-me só ir buscar o computador. – A levantar-se
Rita não pode controlar o olhar e admirar o rabo de Fábio. Era maior do que
pensava e dera-lhe vontade de o agarrar e apalpar, mas controlou-se para não o
fazer.
Quando voltou sentou-se e pediu a Rita para se sentar
também ao colo dele, que sem hesitar, obedeceu. Ligaram o computador e Fábio
perguntou:
-Qual
é o filme que queres ver, princesa? – Rita sorriu.
-Três
Metros Sobre El Cielo. – Respondeu tentando imitar a
pronúncia espanhola.
-O
teu espanhol até é bom. – Para Fábio, tudo o que ela possuía
era bom, até a fraca pronúncia espanhola que ela tinha.
-Goza,
goza! – Disse dando-lhe um beijo sobre o pescoço de Fábio,
que provocou um calafrio sobre Fábio.
Começaram a ver o filme e rapidamente foram obrigados a
trocar de posição, a que estavam era pouco confortável. Deitaram-se sobre o
sofá e enquanto Rita ficou mais perto do chão, Fábio ficou mais próximo do
encosto. O seu queixo ficou pousado sobre a cabeça da amiga e mesmo assim os
seus pés estavam longe dos de Rita, mas tentou escolhê-los para se tocarem.
Fizeram uma forma de conchinha e só depois começaram a assistir ao filme. Ao
qual assistiram muito antenciosamente.
Numa das cenas do filme, assistiram ao sol a nascer e
ela não pode deixar de comentar:
-Nunca
tive a sorte de conseguir ver um nascer do sol, muito menos na praia. –
Disse mas sem a intenção de pedir ou cobrar nada ao amigo.
-Não
peças mais nenhuma vez.
-Tu...
Não farias isso.
-Hoje
quando o sol nascer, tu vais estar ao meu lado a realizar um dos pedidos da
princesa.
-Não
eras capaz. – Disse surpreendida.
-Avisei-te
para não dizeres duas vezes. Vou realizar uma vontade tua. Um desejo teu é uma
ordem. – Deu-lhe um beijo na testa.
Acabaram por calar-se, porque assistiam a uma das cenas
mais bonitas do filme. E quando o filme terminou não pode controlar o desabafo:
-Um
dia quero viver um amor como este.
-Pode
ser que mais cedo do que penses, possas realizar o teu sonho. –
Disse olhando-a olhos nos olhos. E o silêncio tornou-se desconfortável para os
dois, sabiam bem o que estava em causa, mas não queriam falar sobre isso. – Mas parabéns pequenina! – Deu um
beijinho na bochecha da amiga e mais um na testa. –Espero que tenhas um dia feliz como bem mereces! Tenho é pena de não o
poder celebrar a teu lado.
-Estás
no meu coração, não te preocupes. – E começaram a trocar
alguns mimos e carícias, mas sem qualquer malícia, queriam apenas mimar-se e
matar saudades (do que ainda não tinham vivido). Mas o tempo passava a voar e
Rita começava a sentir sono, e Fábio sentia isso, por isso fez um movimento
brusco, o que assustou a amiga, a levantar-se do sofá.
-Vais
onde?
-Já
volto não te preocupes! – Foi até á cozinha e trouxe um bolo
de aniversário, colocou as duas velas com os números 1 e 8 e acendeu-as. – É apenas uma das surpresas que tenho
preparadas para ti hoje.
-Não
era preciso Fábio! – Disse surpreendida mas feliz pela
surpresa do amigo.
-Claro
que era! Tu mereces todos os miminhos que te poder dar! –
Deu-lhe um beijinho na testa e começou a cantar os parabéns e Rita acompanhou.
Depois apagou as velas e mordeu as velas. Pediu um desejo:
“Quero
muito, muito ir a Braga amanhã”
Abriu os olhos e olhou para Fábio que sorriu e perguntou:
-Que
é que pediste pequena?
-Se
te disser depois não se realiza! – Na verdade ela não se
importava de lhe
dizer mas assim se o conseguisse deixaria de ser surpresa.
-Está
bem, então guarda para ti que eu quero que todos os teus desejos e ambições se
tornem realidade! – Rita ficou mais uma vez envergonhada. – Não te importas de ir buscar uma faca e
os pratos enquanto eu vou só ao quarto buscar umas coisas?
-O
que é que andas a tramar?
-Algo
de muito bom, acredita! – Deu um beijo na cabeça da amiga e
foi até ao quarto. Deitou-se no chão e tirou os presentes que estavam
escondidos debaixo da cama.
Regressou á sala e Rita já estava á sua espera. Com um
prato para cada um com uma fatia de bolo. Tinha uma no colo e outra pousada
sobre a pequenina mesa que havia na sala.
-Tens
aqui as tuas prendas piolhita! – Esticou a mão para
entregar uma prenda á sua amiga que pousou o prato com bolo na mesa.
-Não
era preciso! – Levantou-se do sofá e abraçou Fábio com
uma força como nunca tinha abraçado antes. Ele hesitou inicialmente, por
surpresa mas acabou por aceitar o abraço dela e retribuir com a mesma
intensidade, deixando cair as prendas que trazia nas mãos.
-Te
quiero preciosa! (Amo-te preciosa) –Sussurrou em espanhol ao ouvido de Rita mas com o intuito que ela
não ouvisse.
-Que
é que disseste? – Disse separando-se de Fábio e olhando-o
olhos nos olhos.
-Nada.
–
Pegou nas prendas que estavam no chão e entregou-lhe a maior prenda que tinha.
-Não
era preciso Fábio, a sério! – Deu-lhe mais um pequeno
abraço e um beijinho na bochecha. – Mas
obrigada! – Sorriram. –Deves ter
gastado um dinheirão em todas as prendas!
-Isso
é o menos importante acredita! Mas vá abre lá que estou curioso para ver a tua
reação.
Rita acabou por abrir as prendas todas que Fábio lhe
ofereceu e não podia ficar mais surpreendida... Ele conhecia-a melhor do que
pensava. Sabia que ela gostava de colares, de fones grandes, sabia a sua cor preferida e até que gostava de peluches!
-Todas
as prendas têm uma explicação. Os autocolantes é para te divertires até a fazer
uma coisa chata, o colar... – Fez uma curta pausa. –É com o símbolo do infinito. Porque
aconteça o que acontecer, quero-te a meu lado para o resto da minha vida. Não
te quero perder. – Sorriram. –Os
fones são grandes e cor de rosa, porque sei que é a tua cor preferida e mal os
vi achei que eram a tua cara! Também sei que gostas de peluches, por isso
comprei dois. – Foi até ao quarto e mostrou o seu peluche. –Tu tens a Minnie e eu o Mickey. Separados
funcionam, mas juntos são ainda melhores, como nós! – Rita corou como nunca
havia corado na sua vida–Quanto á ventoinha... Não é uma ventoinha qualquer. Só a podes pôr a funcionar quando eu
te disser. Porque tem uma mensagem que só quero que vejas depois.– Rita não
tinha o que dizer, não tinha como agradecer todos os momentos, todo o carinho,
toda a amizade que Fábio partilhava, tudo o que tinha mudado nela, a forma como
a deixava a sorrir, a forma como a tratava e apenas por estar presente na sua
vida, deixavam-na feliz e ela sabia que não o queria perder nunca. Deu-lhe mais
um abraço forte e acabou por não conseguir largá-lo durante bastante tempo.
Tinha vontade de fazer uma série de coisas, mas sabia que não o podia fazer.
Depois de conversarem um pouco e sentirem-se felizes
como nunca se sentiram, ao lado um do outro, e de comerem algumas fatias de
bolo, Rita acabou por enviar uma mensagem ao pai para o tranquilizar:
“Pai
não desapareci e ninguém me raptou descansa! Mas vou descansar um pouquinho em
casa do Fábio e depois vamos ver o pôr do sol, ele prometeu-me!
Obrigada pela
confiança e por tudo. Beijinhos”
Passado alguns minutos, o pai respondeu:
“Quero-te
em casa ás 7h30 e tem cuidado! Beijinhos”
Um pouco depois o telemóvel de Fábio apitou mensagem:
“É
a altura perfeita para falares com ela Fábio! Manuel”
Como é que tinha descoberto o seu número? Limitou-se a
sorrir e agradecer aos deuses pelo pai da sua amada gostar de si e por ser além
de compreensivo, um companheiro num momento em que precisava. Sorriu mas sem
tentar demonstrar a Rita e guardou o telemóvel.
-Vamos
lá ver a que horas é o pôr do sol! – Respondeu pousando o
computador no seu colo. Depois de procurar durante algum tempo acabou de
descobrir que o pôr do sol era ás 6h30, mas como no dia a seguir tinha jogo,
mais valia descansar um pouco. Até porque, Rita também precisava de descansar
tinha aulas no dia seguinte, logo pela manhã, mas não queria dizê-lo
-Príncipe.
–
Fábio olhou para Rita surpreendido pela forma carinhoso como o tinha tratado. –Escusas de ficar convencido, tu és um
príncipe e precisavas de sabê-lo mas não é para te andares a gabar que te
chamei sim? – Fábio sorriu. –Amanhã
tens jogo e precisas de descansar. Por isso que achas de adiarmos o pôr do sol
na praia? Fica para outro dia.
-Não
sou do tipo de pessoas que precisa de dormir muito para ter energia no dia
suficiente. Basta dormir 3/4horinhas e estou pronto. Agora tu é que podes crer
adiar.
-Não.
Sei que tenho necessidade de dormir, mas amanhã tenho toda a tarde para
fazê-lo, era só por ti.
-Por
mim fico bem. Mas podemos dormir um pouco e pomos o despertador.
-Está
combinado. É melhor pôr para que horas?
-Para
as 5:45, assim ainda dormimos... –Olhou para o relógio do
computador e respondeu. –Quatro horas e
meia.
-Parece-me
uma boa ideia. E durmo eu aqui e tu na tua cama?
-Dormimos
os dois na minha cama. – Afirmou atrevido.
-Por
mim pode ser. – Respondeu não ficando nada atrás do
atrevimento dele. –Sei que está calor,
mas quero dormir próxima de ti, nunca dormi ao pé de alguém que me desse esta
sensação de confiança.
-Nunca
dormiste com o Tiago?
-Só
sestas da parte da tarde, de noite nunca.
Colocaram o despertador para a hora combinada e foram
deitar-se sobre a cama dele, mas Rita nunca conseguia dormir completamente
destapada, por isso pousou uma manta sobre a sua cintura e de Fábio,
deitaram-se em conchinha e dormiram.
O despertador tocou á hora
prevista e acabou por ser rápido até acordarem e saírem de casa. Mas não sem
antes levarem uma toalha, para o caso de algum eventualidade, visto que iam
para a praia. Foram até ao carro e sem Rita dizer nada, Fábio conduziu até á
praia, estava deserta e era agradável estarem ali sozinhos, havia alguma
claridade mas ainda não era de dia.
-Que
te parece de irmos tomar um banho?
-Que
tu és louca!
-Estás
a duvidar de mim? – Perguntou fingindo-se admirada por Fábio.
-Não,
era incapaz!
-Então
anda tomar banho fraquinho! – Rita deu a mão a Fábio e
empurrou-o até á beira do mar, pousou a mão sobre as ondas pequeninas á
beira-mar. –Queres ver como está boa? –
E surpreendendo o próprio atirou-lhe com um pouco de água para cima do amigo,
que começou a correr atrás de Rita, que tentou fugir mas não conseguiu.
Pegou-lhe ao colo e levou-a até dentro de água.
Quando lá chegaram ficaram numa zona onde apenas ele
conseguia pousar os pés no chão, a água ao contrário do que inicialmente
esperavam estava quente, por isso teve de agarrar-se ao corpo dele e tentar
admirar a bonita paisagem ou tentar admirá-lo a ele, era uma questão que
colocava a si mesma. Era difícil não reparar no físico dele, mas não queria que
ele descobrisse por isso, apertou fortemente com medo de se afogar, mas com
confiança nele e puderam juntos admirar aquela paisagem que tinha tanto de
bonita como de única, assim como o momento que viviam juntos.
Será que Fábio se
irá declarar?
Será que os pais a
vão deixar ir a Braga? Como será o seu dia de aniversário?
Olá :)
ResponderEliminarGostei muito deste capitulo :)
Espero e desejo que o Fábio se declare, se ele tem autorização do pai da Rita, logo tem que arriscar e ela também gosta dele :)
Eu acho que os pais vão deixar a Rita ir a Braga, mas como é surpresa não podem contar ;)
E espero que o dia de aniversário da Rira seja maravilhoso ao lado do seu Príncipe ;)
Espero pelo próximo bjs :*
Eu adoro, mas adoro mil esta fic. Espero que o Fabito se declare á Rita. E espero que ela consiga ir a Braga.
ResponderEliminarEsperando pelo próximo. Fica bem, Beijinhos :)))
Olá
ResponderEliminarAdoreiiiii *_*
Beijinhos
Catarina
Fantastico adorei.continua.bj
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