sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Capítulo 44: “Achas que é arrependimento?”


Rita queria chorar. Queria gritar. Tinha vontade de o insultar. Mas também queria beijá-lo, aconchegar-se nos seus braços e sentir que tudo iria ficar bem. Não sabia se a culpa era da gravidez ou sua por ter permitido alguma vez gostar tanto de um rapaz como gostava de Fábio, mas disso não se sentia culpada. Tinha milhões de motivos para amá-lo e não se censurava por gostar tanto dele. Senão fosse aquele rapaz não estaria grávida, mas também se fosse qualquer outro rapaz será que iria colocar à sua frente, o seu filho? Era o seu sonho ser mãe: ver crescer a barriga, sentir o bebé, educar e criar um pequeno. Queria compreender o lado de Fábio, queria aceitá-lo e tentar entender o que dizia mas na sua cabeça só haveria a opção de ser mãe, nada mais.
Arrumava as roupas na mala e com lágrimas nos olhos, o que lhe estorvava a visão mas não a parou. Chorava tanto e sentia-se tão cansada que tinha vontade de tomar mais um banho para limpar tudo o que o seu corpo pudesse trazer, mas não o fez, estava decidida a não parar, senão a mágoa iria doer ainda mais. Por isso decidiu pegar no papel, numa caneta e escrever para os pais, mas foi interrompida pela campainha. Decidiu ir até lá e instintivamente abriu a porta e foi surpreendida por um beijo rápido mas carregado de sentimento nos seus lábios. Reconhecia aqueles lábios por milhares de anos mesmo senão quisesse, correspondeu, porque não conseguia negá-lo mas mal afastaram-se continuou de olhos fechados porque não tinha coragem de o olhar.

-Quero que me prometas que independentemente do que aconteça que vamos ficar bem. - Ela estava de cabeça baixa e ele pousara as mãos entre a sua face e o pescoço.-Promete-me só isso.
-Não posso prometer-te isso, tu sabes.
-Então beija-me uma última vez e não me prometas nada.
-Para, Fábio. - Colocou a mão sobre o seu peito, obrigando-o a manter alguma distância. - Não te posso prometer o que sei que pode não acontecer.
-Amo-te mais do que pensei alguma vez amar alguma rapariga. - Ela levantou a cabeça e trocaram de olhares por uns segundos e tudo parecia ficar bem, mas Fábio sabia que não era assim, Rita era muito mais interiormente do que deixava transparecer e ela apenas revelara uma camada.
-Eu também te amo mais do que pensei alguma vez amar algum ser humano, mas tu sabes que é muito mais do que isso, e eu não consigo ignorar. Respeita o meu tempo e o meu espaço por favor, acredita que não é mais duro para ti do que é para mim.
-Eu retiro tudo o que disse. - Disse com vontade. - Se tu queres este filho, então vamos tê-lo, eu só quero que realizes o teu sonho e sejas feliz.
-Eu não quero ter este filho porque quero realizar o meu sonho, eu quero ter este filho porque é o mais correto a fazer, porque se fiquei grávida foi porque tinha de ficá-lo agora e vou agarrar esta oportunidade com tudo o que tenho.
-E eu também quero ser pai. Acredita em mim. - Deu-lhe as mãos.
-Tu só estás a dizer isso porque queres recuperar-me mas tu nunca me perdeste. - Pousou a mão sobre a face dele. - Quero espaço e tempo para recuperar e pensar, e quero que tu o respeites, só te peço isso.
-Vou respeitá-lo. - Pousou as mãos junto às orelhas dela e deu-lhe um beijo na testa. -Mas não te esqueças que te amo.
-Eu também te amo.

Dito isto Fábio foi-se embora e Rita fechou a porta e mal deixou de o ver encheu os olhos de lágrimas, a dor intensificara-se e ela não conseguia lidar com tudo. Decidiu pegar no telemóvel e ouvir uma música:

You've got a hold of me (Tens-me nas mãos)
Don't even know your power (Nem sabes o teu poder)
I stand a hundred feet (Ponho-me como um gigante)
But I fall when I'm around you (Mas caiu quando estou perto de ti)

Show me an open door (Mostra-me uma porta aberta)
Then you go and slam it on me (Só para me bateres com ela na cara)
I can't take anymore (Não aguento mais)
I'm saying baby (Estou a dizer bebé)

Please have mercy on me (Por favor, tem misericórdia de mim)
Take it easy on my heart (Vai com calma com o meu coração)
Even though you don't mean to hurt me (Mesmo que não me quisesses magoar)
You keep tearing me apart (Estás a acabar comigo)
Would you please have mercy (Podes, por favor, ter misericórdia)
Mercy on my heart (Misericórdia do meu coração)
Would you please have mercy (Podes, por favor, ter misericórdia?)
Mercy on my heart (Misericórdia do meu coração)

I'd drive through the night (Eu conduzia toda a noite)
Just to be near you baby (Apenas para estar perto de ti)
Heart old and testified (O meu coração já está habituado)
Tell me that I'm not crazy (Diz-me que não estou maluco)

I'm not asking for a lot (Não estou a pedir muito)
Just that you're honest with me (Apenas para seres honesta comigo)
My pride Is all I got (O meu orgulho é tudo o que tenho)
I'm saying baby (Estou a dizer bebé)

Please have mercy on me (Por favor, tem misericórdia de mim)
Take it easy on my heart (Vai com calma com o meu coração)
Even though you don't mean to hurt me (Mesmo que não me queiras magoar)
You keep tearing me apart (Estás a acabar comigo)
Would you please have mercy on me (Podes, por favor, ter misericórdia de mim?)
I'm a puppet on your string (Sou um fantoche sobre o teu controle)
And even though you got good intentions (E mesmo que tenhas boas intenções)
I need you to set me free (Eu preciso que me libertes)

Would you please have mercy (Podes, por favor, ter misericórdia?)
Mercy on my heart (Misericórdia do meu coração)
Would you please have mercy (Podes, por favor, ter misericórdia?)
Mercy on my heart (Misericórdia do meu coração)

Consuming all the air inside my lungs (Consumindo todo o ar dos meus pulmões)
Ripping all the skin from off my bones (Arrancando a pele dos meus ossos)
I'm prepared to sacrifice my life (Estou preparado para sacrificar a minha vida)
I would gladly do it twice (Faria duas vezes sem pestanejar)
Consuming all the air inside my lungs (Consumindo todo o ar dos meus pulmões)
Ripping all the skin from off my bones (Arrancando a pele dos meus ossos)
I'm prepared to sacrifice my life (Estou preparado para sacrificar a minha vida)
I would gladly do it twice (Faria duas vezes sem pestanejar)

(...)

Quando a música terminou, Rita pousou a cabeça sobre a almofada da sua cama e adormeceu pouco depois a chorar. Acordou passado algum tempo com um beijo da mãe.

-Mãe. - Deu-lhe um abraço forte. - Preciso tanto de ti. -  Sussurrou-lhe e começou a chorar.
-O que se passou?
-O Fábio não quer este filho.
-Conta-me tudo. Mas primeiro, tens de te acalmar senão não vou perceber nada.- A rapariga precisou de alguns minutos para se acalmar, depois respirou fundo e começou a falar. - Ele diz que pensou e pesquisou bastante nos últimos dias e que é o melhor para os três, eu fazer um aborto. - Esperou alguns segundos para se recompor, não sabia onde tinha arranjado coragem para dizer aquela palavra. - Diz que é o nosso maior sonho, mas não temos condições nem vida para sermos pais agora, e que por isso devíamos adiar o nosso sonho, que talvez daqui a uns anos... - Não aguentou as lágrimas e voltou a chorar sem conseguir controlar, a mãe abraçou-a como que lhe dando apoio e ânimo. - Depois de tanto termos falado em ser pais, nos nomes e tudo, ele faz-me isto, mãe. Como é que ele tem coragem?
-Rita filha. - Separou-se dela e olhou-a nos olhos. - E o que é que tu lhe respondeste?
-Que ele foi a maior desilusão da minha vida.
-E achas que foste justa? Achas que ele merecia?
-Como é que consegues defendê-lo? Como? - Rita estava nervosa e enervada. - Ele quer matar o meu filho!
-O filho não é só teu, Rita. O filho é vosso, logo a decisão será vossa, tem de falar e tomar uma decisão em conjunto.
-Nem que eu tenha de o educar sozinha, eu vou ser mãe deste filho que está na minha barriga.
-Nunca deixarás de ser mãe deste bebé, mesmo que decidas que não queres ser mãe agora.
-Eu não me perdoaria se abortasse, mãe.
-E conseguirias viver com a ideia que é graças a ti e só a ti que não consegues realizar todos os teus outros sonhos? E consegues aguentar a pressão de ser mãe solteira?

Toda a decisão de Rita, hesitou por alguns minutos. Será que estava capaz de abdicar de todos os seus outros sonhos por um filho? Tinha apenas dezoito anos, era tão cedo para pensar nisso, e era uma decisão que ia mudar a sua vida. E será que estava preparada para ser mãe? Solteira? Será que seria boa mãe? E teria capacidade financeira para suportar os 2, sem pedir ajuda aos pais? Ela nem o secundário tinha acabado.

-Preciso de pensar, mas eu tenho a certeza que não quero abortar.
-Tens outras opções, apenas pensa nelas. - Deu um pequeno carinho à filha. - E como ficou a tua relação e do Fábio?
-Nada bem mãe, ficou em stand-by. Não tenho coragem de lidar com ele, neste momento.
-Mas isso não é o correto, tu sabes disso.
-Eu sei. - Baixou a cabeça. - Mas a dor era muita. E eu preciso de uns dias longe de tudo para tomar uma decisão.
-Queres ir para Coimbra para junto do teu avô?
-Não mãe, quero ir passar uns dias a casa do Pedro, senão te importares.
-Se é o melhor para ti, temos é de dizer ao teu pai e ao teu irmão. Já falaste com o Pedro?
-Não, estava à espera de falar contigo. Pudemos falar ao jantar com eles e depois disso, levas-me a casa do Pedro?
-Pode ser, meu anjo, mas tens apenas de me prometer que vais aproveitar para pensar bem e não agir de cabeça quente, pensa apenas no que é melhor para ti e  para o teu bebé.
-Tenho a certeza que tomarei a melhor decisão para o meu filho.

A mãe saiu do quarto dando privacidade à filha para fazer o telefonema. Depois de 3 toques foi atendida:

-Minha pequena!
-Meu Pedro! - Exclamou ansiosa. Já tinha saudades de estar com ele, de conversarem, tinha saudades da sua amizade. -Estás boa?
-Estou bem e tu? E a tua querida?
-Estamos a desfrutar ao máximo desta gravidez. - Respondeu babado. - Ainda só vai em 6 semanas, e eu já ando mais que eufórico, será que consigo aguentar até ao final da gravidez?
-Sabes que não tens muita opção certo? - Riram-se. - E aposto que tu achas muita piada, mas ela nem por isso porque os enjoos devem ser horríveis.
-Tem sofrido um pouco de enjoos, principalmente de manhã, mas sabe que vale a pena no final de tanta espera.
-Tenho a certeza que sim!
-Tens alguma novidade para me contar?
-Sim, tenho, mas não o vou fazer por telemóvel. Talvez hoje à noite, depois do jantar, que te parece?
-Uma grande ideia, não queres vir jantar a minha casa?
-Já combinei com a minha mãe que jantava por cá. Mas, Pedro, posso pedir-te um favor?
-Está tudo bem, pequena?
-Mais ou menos. Logo à noite explico-te tudo. Não te importas que vá passar uns dias a tua casa? Preciso de espaço e tempo para pensar e sei que aqui em casa não consigo.
-Está tudo bem contigo e com a tua família? Ou é com o Fábio?
-A minha relação com o Fábio está a passar uma fase muito crítica e difícil.
-Mas vocês pareciam tão bem...
-Estamos perante uma enorme decisão e temos opiniões demasiado divergentes.
-Eu vou buscar-te e ficas aqui connosco uns dias, aproveito e falo com os teus pais. Tu é que tens de me dizer senão te importas de viver comigo, com a Jéssica e com o Raphael por uns dias.
-Mas tu estás a viver com a Jéssica?
-Longa história, logo conto-te.
-A minha mãe está a convidar-te para vires cá jantar.
-Eu aceito, mas é só para deixar a tua mãe descansada que vou tratar bem de ti.
-Ela sabe que sim. - Por muito que quisesse sorrir, simplesmente não conseguia, podia aliviar a dor aqueles pequenos momentos, mas ela simplesmente não desaparecia. -Desculpa o incómodo que te vou dar, Pedro.

-Não tens de pedir desculpa por nada, pequena! Afinal para que servem os amigos?
-Obrigada.
-Agora vou desligar, tenho que ir! Beijinhos e até logo!
-Até logo. - Desligaram a chamada. Rita voltou a deitar-se sobre a cama pensativa, mas não iria deixar Fábio vencer, não desta vez. Levantou-se e foi até à cozinha onde a mãe estava. - O Pedro vem cá jantar, mãe.
-Está bem filha, assim falo com ele e fico mais descansada.
-Sabes que ele também vai ser pai? A namorada dele está com mais 2 semanas que eu.
-Sempre pensei que se algum dia isto viesse a acontecer, seria o Pedro o pai do teu filho, sabes?
-Eu nunca imaginei o Pedro como mais do que um amigo, sabes? Parece-me uma ideia tão estranha, tão distante.
-Mas ele sempre gostou muito de ti, isso notava-se bem.
-Nunca notei nada.
-Porque não quiseste notar, ele sempre te deu mais do que pistas. Mesmo quando estavas com o Tiago.
-Talvez, mas eu nunca reparei mesmo, nem lhe quis dar falsas esperanças. Ele sempre foi o meu melhor amigo.
-E tu sempre foste a melhor amiga dele, por isso é que ele nunca se declarou a ti, mas tentou que tu soubesses. Mas a vida dá tantas voltas que ele agora namora e vai ser pai enquanto tu também vais viver a maternidade!
-E namoro... - Exclamou deixando no ar. - Mesmo que estejamos afastados e na pior fase do nosso namoro, ainda estamos juntos.
-Não disse o contrário. Agora vai lá arrumar as tuas coisas, antes que o teu irmão chegue.

Depois do jantar, Pedro e Rita deixaram aquela casa e iam a caminho da casa dele, mas  entendo que a amiga estava mal decidiu passar junto à praia mas não imaginou que fora ali que Rita e Fábio deram o primeiro de muitos beijos, e ela não conseguiu segurar as lágrimas e começou a chorar. Pedro abraçou-a.

-Que foi princesa? Sempre gostaste da praia, pensei que estar aqui te fizesse bem.
-Foi aqui que eu e o Fábio nos beijamos pela primeira vez.
-Vamos já embora.
-Não, quero ficar aqui ao pé do mar mais um pouco.

Pedro sabia que não deveria dizer nada nos próximos minutos, que a rapariga iria lutar dentro de si entre cabeça e coração e quando estivesse pronta iria falar. Depois de aguardar alguns minutos, teve resposta.

-Tenho o meu mundo dividido, Pedro. Sempre quis ser mãe, mas também sempre sonhei em casar-me, ter um homem que me acompanhasse em todos os momentos da minha vida. E sinto que tenho de optar entre a realização dos meus maiores sonhos e é duro. É provavelmente a escolha mais difícil que tive de fazer até hoje. - Para algumas pessoas poderia parecer um exagero da parte de Rita tudo o que sentia e dizia, mas para ela e para Pedro tinha todo o sentido, era demasiado dramática, pensativa e vivia demasiado todos os seus desgostos e felicidades para outra pessoa entender. - E embora eu ame mesmo o Fábio e ter um pressentimento que ele seria o homem com quem ficaria o resto da minha vida, com quem partilharia todos os momentos, ele também fez com que fosse apenas mais uma desilusão na minha vida, e apesar de ser o pai do meu filho e estarmos unidos, devido a isso, para o resto da minha vida, não será da forma como eu queria e isso magoa-me.
-Já pensaste que ele pode não querer obrigar-te a escolher entre um dos teus sonhos mas sim querer fazer ver-te o que é melhor para ti e para ele?
-Então é porque não acha que o que nos fará realmente felizes é o nosso filho.
-E tu não achas que são realmente felizes só os dois? Ou achas que só o vão ser  depois de nascer o vosso filho?
-Claro que quando estávamos juntos, eu era feliz, mas só me vou sentir realmente completa quando for mãe.
-Rita, tu tens de pensar no que te fará realmente feliz. - Pousou a sua mão em cima da dela. - Quando começaste a namorar com o Fábio, sabias que a nossa carreira dura apenas uns anos, que se ele fosse jogar para fora do Seixal, que a vossa relação poderia mudar e poderias ter de abdicar de algumas coisas, como por exemplo da tua faculdade ou da tua família. Tu sabias disso e mesmo assim tentaste e achaste que o vosso amor era maior que esses obstáculos, porque desta vez seria exceção? Simplesmente apareceu a dificuldade de uma forma diferente do que pensavas.
-Não me sinto preparada para casar e sinto que se seguirmos com esta gravidez para a frente que é como nos casarmos, entendes? Tenho medo de não ser uma boa mãe, também. Tenho medo de desiludir o Fábio, de o desapontar.
-Como assim tu achas que não serás uma boa mãe? Serás provavelmente das mães mais brutais que conheci até hoje, e escusas de argumentar, nota-se perfeitamente na relação que tens com o teu irmão e na inspiradora relação que tu e o Fábio têm com a Di!
-Uma coisa é ser irmã, tia ou madrinha, outra diferente é ser mãe. Ser mãe é a maior responsabilidade que pudemos assumir para outro ser humano.
-Queres ir até à beira-mar e refletir sobre tudo?
-Não te importas?
-Claro que não, pequena.- Estacionou o carro e decidiram ir até à praia, e mal começaram a andar, uma sombra escura ficou visível para ambos, um rapaz alto sentado a meio da praia, a observar o mar. E aquela figura não era de todo desconhecida a nenhum deles.

-Aquele é o Fábio.
-Tens a certeza?
-Reconheço-o como ninguém, Pedro.
-Queres ir falar com ele?
-Ele não está bem, está quase a chorar.
-Tu consegues dizer isso apenas por vê-lo de costas?
-Sim Pedro, acima de amor, temos uma história de amizade por trás muito intensa.
-E é por isso que tu o amas como nunca amaste o Tiago.
-E porque agora mais do que nunca estamos unidos.
-Será que estou a pressentir algo na tua voz?
-Achas que é arrependimento?
-Tu melhor do que eu, saberás dizer.
-Vou falar com ele. Não te importas de esperar no carro?
-Não, mas pelo sim e pelo não, vou ficar à espreita para teres a certeza que é o  Fábio.
-O meu Fábio Rafael, por favor. - Sorriu. - Então faz isso, por favor.
Pedro afastou-se o suficiente para os ver mas não para os ouvir, e Rita aproximou-se de Fábio e colocou a mão no ombro dele e depois ganhou coragem para falar:
-Fábio Rafael. - Ele olhou para ela. -O que fazes aqui?

Será que é desta que vão esclarecer as coisas?
Ou será que não vão conseguir chegar a um acordo? Como será o futuro deles?

1 comentário:

  1. Olá :)
    Finalmente tenho tudo em dia :D
    Espero que os meninos resolvam tudo :/
    Vou odiar vê-los separados :/
    Eles que façam as pazes ;)
    Quero o próximo, o mais rápido possível sff :)
    Beijos :*

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