Rita
sabia que tudo o que aquelas diziam tinha um fundo de verdade e era o
que realmente a magoava, tocaram nos seus medos e receios mais
profundos, talvez ele nunca tivesse realmente mudado, talvez ele só
a tivesse usado. Era demasiado perturbador pensar que o fizesse
tinham já vivido tanto juntos, apesar de se conhecerem à tão pouco
tempo... Entregara-lhe a sua primeira vez... E a segunda. Tinha
vivido ao seu lado a morte do irmão e era ele o futuro padrinho de
batismo de Diana, de quem era madrinha, apesar de ainda não ter
decorrido a missa, já tinha data prevista e iriam sê-lo, mesmo que
se separassem até lá, não tinha coragem de pedi-lo para não sê-lo
e era um ato de egoísmo até pela afilhada que tanto gostava dele.
Mas também sabia que ele podia falar e “dar conversa” a outras
raparigas, por mais que gostasse de si, e isso magoava-a, porque
muitas gostavam dele porque era bonito e fácil, mas ela via o seu
interior, via o seu verdadeiro valor, acima de qualquer dinheiro,
estatuto social ou dinheiro.
-Deixa
estar mana. - Fingiu ter
lidado bem com o que ouvira. -
Acho que estas raparigas queriam só causar distúrbio e tentar
fazer-me ninho atrás da orelha, porque de certeza que tentaram ter
algo com o meu namoro e ele não quis.
Ana e
Rita saíram de perto das raparigas e foram para as cadeiras e para
próximo da família.
-Estás
bem?
-Não,
não estou. - Desabafou.
- Mas isto passa.
-Tudo
o que elas te disseram é mentira, sabes bem que o Fábio mudou muito
por tua causa.
-E
se não for mentira o que elas disseram? E se ele só me usar e não
gostar realmente de mim?
-Rita
queres maior prova de amor do que as que ele já te deu?
-Tenho
medo mana, muito medo. Estamos juntos à tão pouco tempo.
-Mas
como tu me ensinaste e bem, ninguém tem nada a ver convosco, vocês
é que sabem a que ritmo e velocidade fazem as coisas. E estás a
deixar que aquelas raparigas se apoderem de um sentimento lindo e de
uma relação fantástica que estão a viver, e tu não podes deixar,
tens de ser mais forte que isso.
-Eu
sei que tenho de ser mais forte que tudo isso e não posso deixar que
ninguém se meta na nossa relação, nem toda a gente quer o nosso
melhor, mas não consigo confiar em pleno nele, o medo de me magoar
supera a confiança.
-Mas
tu entregaste-te a ele de uma forma tão brutal e estavas tão
certa...
-Estas
raparigas deixaram-me a pensar e logo hoje que é o jantar da equipa
dele lá em casa...
-Vais
ser apresentada formalmente aos colegas de equipa?
-Não
me deixes ainda mais nervosa por favor. -
Pediu com medo só de pensar.
-Quer
dizer eu também já os conheço da vez em que vim com eles no
autocarro desde Braga mas só agora e que sou mesmo namorada...
-Vai
correr tudo bem, mas nem ligues às parvoíces deles e assim,
lembra-te que os rapazes são sempre assim...
-Eu
sei, não têm emenda possível, eu sei. -
Sorriram. - Quando tiver
um filho lembra-me disso, por favor.
-Por
sorte calhou-me uma menina, mas o teu cunhado queria um rapaz...
-Podem
sempre tentar tê-lo agora...
-Daqui
a uns tempos mana. A Di ainda é pequena.
-Tentar
não custa. - Sorriu
Rita.
Foram
interrompidas pela voz do speaker que disse o 11 inicial do qual
Fábio fazia parte, toda a família aplaudiu e ficou orgulhosa do
elemento “mais recente” poder demonstrar ao mundo o seu talento.
Rita
olhou para o telemóvel e mandou uma mensagem ao seu mais que tudo:
“Quero
que saibas que estamos todos a torcer por ti, não só hoje como
sempre, mostra o que vales e o quanto és apoiado! Amo-te!
PS:
E despacha-te a saíres do balneário que a tua afilhada tem saudades
tuas e eu também, e ainda temos muito para fazer hoje! Beijinhos:) ”
Decidiu
não dizer-lhe que precisavam de falar porque naquele momento ele
precisava de concentração ao máximo no jogo e não queria de todo
distraí-lo depois abriu a mensagem que ele lhe mandara:
“Está
descansada que hoje para o jantar só vão alguns... Às 20:30 em
minha casa já combinei com eles! Vai o Cancelo, o Teixeira, o
Bernardo, o Varela, o Ivan e o Hélder... Mas vais ser apresentada
como namorada senão te importares e aceitares este passo. Beijos e
amo-te! Se marcar vais ter uma surpresa :) ”
Rita
respirou fundo e sorriu mas no fundo sentia o mundo ruir mesmo
debaixo dos seus pés. Não poderia simplesmente afastar-se dele, já
o amava e a distância não iria mudá-lo, mas também como dizer ao
homem que tanto fizera por ela que estava com dúvidas? Não seria
fácil mas o medo de perdê-lo também a assombrava… Queria que ele
fosse feliz acima de tudo, mas e se ele realmente não fosse feliz
com ela?
A
pequena Diana, talvez com um instinto infantil que acaba por
dissipar-se com a idade, captou a desatenção da madrinha e
consequentemente os seus pensamentos que estavam demasiado distantes
e esticou-lhe os braços e a madrinha pegou nela ao colo e começaram
a brincar, a pequena brincou com ela até a animar… Ou pelo menos
até ao final do jogo. A bebé de vez em quando tomava atenção ao
jogo e sempre muito atenta quando ouvia na bancada o nome do padrinho
ou ele a dar indicações ao resto da equipa, e de vez em quando para
observar o jogo, mas quando não estava, a madrinha tratava dela,
mesmo que um olho fosse pela afilhada e outro pelo padrinho da
afilhada. Quando o jogo terminou, com uma vitória para a equipa de
encarnado, saíram da bancada e foram até à saída da equipa, e
alguns minutos aparece um senhor junto a Rita e à pequena Diana.
-Rita
Madeira?
-Sim?
-O
Fábio pediu para a chamar. –
Rita pegou na afilhada ao colo e decidiu seguir o senhor.
-Lamento,
mas a pequena tem de ficar aqui.
-Mas
é nossa afilhada.
-Lamento
mas terá de ser.
Rita
deu um beijo na afilhada e deixou-a no colo da irmã e seguiu o
senhor até ao carro do seu namorado, onde ele a esperava encostado à
porta do condutor no seu carro, aproximou-se mas não o beijou.
-Pedi-te
para chamar porque quero que saibam que és minha e só minha e tenho
muito orgulho em ti e no que estamos a construir, mas já percebi que
algo não está bem, que se passa?
-Umas
raparigas vieram ter comigo e perguntaram-me se era tua namorada, eu
disse que sim, e disseram-me que tinhas fama de mulherengo, e que as
pessoas não mudam, acabam por se revelar, e que um delas, ou uma
amiga delas chegou a falar algum tempo contigo há uns tempos… E
que era fácil dar-te a volta.
Fábio
aproximou-se dela e deu-lhe um beijo na testa, e pousou a mão no
fundo das suas costas.
-É
verdade que antes de te conhecer falava há uns tempos com uma
rapariga, mas quando comecei a perceber o que sentia por ti, deixei
de lhe responder e expliquei-lhe, e ela entendeu perfeitamente, e
além disso, deixei de falar com toda e qualquer rapariga que tivesse
segundas intenções, só tive aquele caso com aquela rapariga que tu
bem sabes mas nessa altura nem sequer sabia o que sentia por ti. E
desde que começamos a namorar que deixei de falar com todas as
raparigas que tivessem outra intenção além da amizade, só falo
mesmo com raparigas que considero verdadeiramente amigas, e são
poucas.
-E
se essas raparigas tiverem outras intenções que não tenhas
percebido?
-Para
ti todas as raparigas têm segundas intenções comigo, não podes
ser tão insegura de ti, nem de mim e além do mais, porque razão
haveria de dizer que te amo se realmente não o sentisse? Explica-me
por favor, pequena.
-Não
faço ideia, de verdade que não. –
Encostou a sua cabeça e as mãos ao peito de Fábio. –
Ainda tenho um medo estúpido de te perder e de me magoar.
-Quando
tiveres a sentir-se assim, vens ter comigo e falamos, está bem? Não
quero que guardes nada para ti, e podes sempre vir falar. Não me vou
fartar de te dizer que te amo e que não precisas das tuas
inseguranças e acalmá-las.
-Desculpa.
Fábio
deu-lhe um beijo na testa e sussurrou:
-Podes
sempre contar comigo, somos namorados e amigos, somos padrinhos e
companheiros, lembras-te?
-Não
me vou esquecer mais. Obrigado meu amor. –
Deram um beijo sentido e romântico. –
Mas sabes quem vai mexer o rabo e vamos embora? Está toda a família
à nossa espera lá fora.
-Vamos.
-Amor,
porque é que a Di não pode entrar comigo?
-Porque
pedi para te chamarem para matar saudades e pelos vistos encararam
isso como uma proibição para a Di, não sei.
-Está
bem, então vamos lá embora.
-Mas
primeiro, um último beijo.
Fábio
aproximou-se de Rita e deu-lhe um beijo de cortar a respiração.
-Uau.
-Foi
um beijo para matar as saudades.
Dito
isto entraram no carro e seguiram viagem, pelo menos até se cruzarem
com a família dela…
-Tanto
tempo, princesas? –
Perguntou Ana.
-Tivemos
a matar saudades. –
Responderam Rita e Fábio em coro.
-E
onde vão agora os pombinhos? –
Desta vez foi Ruben, o cunhado de Rita.
-Vamos
fazer umas compras lá para casa que hoje vamos fazer um jantar para
alguns colegas de equipa do Fábio, pudemos levar a Di, por favor?
Por favor?
-Mas
vocês nem têm cadeirinha no carro.
-Ai
é que te enganas caríssima cunhada. –
Interceptou Fábio. – O
banco de trás tem uma cadeirinha para a princesa Di, por de rosa e
tudo, podes espreitar.
Aproximaram-se
do carro e Ana ficou sem resposta. Rita saiu do carro e foi para o
banco traseiro e colocou o cinto na afilhada. –
Quando acabarmos as compras, levamo-la a vossa casa, sem problema!
Beijos! – Dito isto
Fábio arrancou e foram às compras ao centro comercial mais próximo,
onde não bastou os alimentos para o jantar mas também foram alguns
mimos para a afilhada de ambos… Afinal tinham de a mimar.
Quando
terminaram de fazer as compras para o jantar e dar os últimos mimos
em forma de prenda a Di, levaram-na a casa e foram até a um pequeno
descampado onde ela iria ter as primeiras aulas de condução... Ou
pelo menos umas bases que ele lhe daria para aprender a conduzir um
carro.
-Amor,
tenho uma coisa para te contar. -
Disse quando Fábio parou o carro no descampado perto de casa deles.
-Tomaste
a pílula do dia seguinte não tomaste? Ainda tens de completar o
secundário e depois a faculdade e só depois é que pensamos nos
mini-Madeira Cardoso.
-Está
descansado que tomei, e também tomo a pílula, e era isso que te
queria contar... E algo mais.
-Diz-me.
-Como
comecei a tomar a pílula, não pudemos fazer amor no próximo mês...
Ordens do médico. -
Fábio olhou para ela surpreso e sem chão. Um mês? Um mês! Ficou
branco de surpresa. -
A tua reação foi impagável! Devia ter filmado! -
Rita não conseguia controlar o riso. -Não
acredito que caíste nesta!
-A
minha namorada é uma pessoa muito engraçada! -
Ficou amuado e cruzou os braços sobre o peito.
-Ainda
tinhas dúvidas?
-Não
achei piada, sabes?
-Acho
que te devia compensar. -
Sussurrou-lhe ao ouvido.
-E
como me compensarias?
Rita
puxou o banco de Fábio para trás e sentou-se sobre o seu colo com
uma agilidade que ele não lhe conhecia.
-De
uma forma que tão bem conhecias antes de mim.
-É
impressão minha ou andas mais atrevida e solta?
Rita
mordeu o lábio e ele não lhe resistiu, agarrou e começou a
beijá-la nos lábios com desejo e intensidade.
-Não
precisas de ficar nervosa.
-Sabes
que vou continuar nervosa sempre que o fizermos... Pelo menos nos
primeiros tempos.
-Então
pudemos simplesmente não o fazer, não quero que te sintas
pressionada.
-Fábio,
eu quero. -
E deu-lhe um beijo na ponta do nariz. -
Quero experimentar coisas novas desde o começo.
-Rita,
temos de mudar de posições a partir do momento em que o fazemos
neste carro, porque nenhum de nós cabe deitado neste carro.
-E
não achas que corremos perigo de sermos apanhados a fazer isto?
Aqui?
-O
perigo excita-me, sabias?
-Eu
ainda não sei o que me excita. -
Baixou a cabeça envergonhada.
-Com
o tempo e a experiência, vamos acabar por descobrir o melhor e o
pior de cada um, e vamos fazer tudo com calma para saborearmos tudo.
-Sim,
quer dizer... Acho que sim. -
Sorriu. - O que
achaste da nossa primeira vez, depois daquela primeira vez?
-Queres
dizer o que achei da nossa segunda vez? -
Deu-lhe um sorriso que a fez corar pelo seu ar infantil e matreiro.
-Sim,
mas começa tu. Por favor.
-Bem,
primeiro que tudo uau. Eu já tinha feito sexo, mas ontem eu descobri
a diferença entre sexo e amor e embora fisicamente sejam a mesma
coisa, emocionalmente são completamente diferentes. Quando fazes
sexo, é apenas o orgasmo que queres atingir, a partir daí, são
duas pessoas, vestem-se sozinhas e tentam nem olhar um para o outro,
porque o que queriam está feito, apenas e só. Quando fazes amor é
tudo completamente diferente. É quando duas almas se tocam, se
juntam, é quando te entregas de uma forma que nunca pensei vir a ser
possível, é quando deixam de ser duas pessoas e passam apenas a ser
uma. E quando tu sabes que a partir daí a vida nunca mais será a
mesma.
Rita
deu-lhe um beijo carinhoso nos lábios.
-Obrigada
por me aceitares a minha inexperiência.
-Vamos
tornar a tua inexperiência em experiência?
-Queres
mesmo estrear aqueles estofos não queres?
-Nunca
os estreaste?
-Não,
mas estou disposto a tal.
Foram
juntos até ao banco traseiro e fizeram o que tanto haviam
conversado... De seguida foram até casa onde tomaram um banho rápido
porque não tardava até chegarem os convidados. O melhor seria
encomendar pizzas e foi mesmo o que optaram por fazer. Pouco depois
de encomendarem, começaram a chegar os convidados: primeiramente foi
João Cancelo que vinha acompanhado de João Teixeira, depois
Bernardo Silva, que vinha sozinho e por último vinham os colegas que
faltam, Bruno Varela, Ivan Cavaleiro e Hélder Costa. Quando todos se
sentaram nos sofás da sala de estar de Fábio
-Meninos
espero que não se importem mas encomendamos pizzas.
Nenhum
deles prestou atenção ao que ela disse e continuaram concentrados
no jogo que jogavam na Play Station e ela sentou-se junto a Fábio
que estava a brincar com as “três bolas a seco” que Bernardo
levava de Ivan. E assim ficaram durante uns minutos até que se ouviu
a campainha tocar, e ela levantou-se para ir abrir. Com certeza era
as pizzas. Mas assim que ia pagar, uma mão esticou-se na parte de
trás e pagou as dez pizzas familiares. Olhou para trás e era Fábio.
Fecharam a porta e pousaram as pizzas na bancada.
-Eu
ia pagar a pizza.
-Mas
quem convidou fui eu.
-Fábio,
eu posso não trabalhar mas ainda tenho algum dinheiro, não quero
que pagues tudo, não seria justo.
-Desta
vez paguei eu, para a próxima logo se vê, contente?
-Sim.
-
Sentou-se em cima da bancada junto às pizzas. -
Achas que me consegues pegar ao colo?
-Fácil.
-
Sorriu e pegou nela, ela apertou as pernas e os braços no corpo dele
e deram uma volta à cozinha e ele voltou a pousá-la na bancada. -
Sabes qual é a coisa mais apetitosa desta bancada?
-As
pizzas. -
Pegou nelas e fugiu para a sala. -
Meninos, jantar!
Rita
havia dito que dez pizzas para todos era um verdadeiro abuso... Mas
calou-se quando se deparou que eles haviam comido tudo, mas mesmo
assim conseguiu tirar 3 fatias de pizza, o que era o que normalmente
comia para o jantar, e cada um deles tinha comido pelo menos o dobro!
Depois de encerrarem o torneio, com uma vitória de Fábio sobre
todos e dedicara-a a Rita, acabaram por se ir embora e deixarem o
casal sozinho, onde acabaram por adormecer no sofá, cansados.
(Passado
dois dias)
Rita
tinha aulas em mais uma segunda-feira e Fábio tinha treino e quando
terminasse iria buscá-la e iriam almoçar juntos e aproveitar para
fazer umas arrumações em casa. Assim que Fábio estacionou o carro
ao pé da escola da namorada não acreditou no que os seus olhos
viam... Não, ele simplesmente não poderia estar ali. Ele não
poderia simplesmente voltar quando Fábio começava a acalmar os
demónios e a tornar as inseguranças de Rita em seguranças, não
depois deles estarem juntos há pouco tempo, mas terem vivido tanto e
estarem numa fase tão boa. Não. Tiago poderia ir a todos os lados
mas não poderia estar ali. Não faria bem a Rita, nem à relação
que ela tinha com Fábio. E as inseguranças de Fábio começavam a
ganhar voz, tinha medo que ela o deixasse para voltar aquele rapaz
que tanto a magoara. Mas talvez fizesse bem a Rita falar com ele, mas
e senão fizesse? Será que devia deixá-lo ir falar com Rita ou
deveria intervir para o proibir? Saiu do carro mostrando a sua
presença, e Tiago viu-o. Assim que Rita saiu da escola, e se deparou
com Tiago, que gelou. Não tendo reação possível e Fábio estava
pronto para avançar, deu dois passos largos mas Tiago que estava
mais próximo da rapariga, aproximou-se dela e disse:
-Precisamos
de falar.
Será
que Fábio vai impedir?
Será
que Rita vai aceitar falar? O que terá Tiago para dizer a Rita?
Olá :)
ResponderEliminarBem!...nunca vi a Rita tão atrevida e solta ;)
Epah!...o Tiago aparecer?...Isso é mau sinal :/
Espero que o Fábio impeça o outro de falar com a Rita, isto se ela não quiser.
Mas estou curiosa para saber o que o Tiago quer :)
Bjs :*